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Banqueiros genocidas

Bradesco prepara mais mortes com retorno trabalho presencial

A direção do Bradesco determinou a volta presencial dos trabalhadores que se encontram, hoje, em home office que acarretará o aumento de mortes na categoria

Depois do Banco Itaú, Banco do Brasil, agora foi a vez dos banqueiros do Bradesco anunciarem o retorno presencial, dos trabalhadores bancários, que hoje se encontram em trabalho remoto.

Com apenas 40% da população totalmente vacinada, quando dados científicos afirmam que, para que se tenha uma certa normalidade, deve-se ter ao menos 70% de toda a população com a imunização completa e, indo na contramão desses dados, os banqueiros partiram para uma nova ofensiva contra a categoria, ao determinar o retorno presencial daqueles que hoje se encontram em trabalho remoto.

A determinação é mais uma demonstração que, para os banqueiros o que efetivamente interessa é engordar os bolsos de meia dúzia de especuladores financeiros, nem que para isso ceife a vida de centenas de milhares de trabalhadores.

Logo no começo da pandemia, o governo do fascista de Jair Bolsonaro, um verdadeiro capacho dos interesses dos grandes banqueiros e capitalistas, decretou que a atividade bancária passaria a ser considerada como serviço essencial, o que ocasionou um aumento gigantesco do afastamento dos bancários, por motivo de morte, em 200% em 2021, comparado ao ano anterior. Esse dado absurdo por si só demonstra que os banqueiros não moveram uma palha no quesito proteção sanitária nas agências bancárias, que funcionaram normalmente desde o começo da pandemia. O que se viu foi agências superlotadas, tanto dentro quanto fora, sem que fossem disponibilizados materiais básicos de proteção. Não disponibilizam máscaras descartáveis apropriadas de proteção PFF2, álcool gel…, que cada funcionário leve o seu; para que os banqueiros colocassem proteção acrílica nas mesas e nos caixas foi uma verdadeira luta para acontecer; redução da quantidade de horas dos funcionários nos locais de trabalho, nem pensar…, ao contrário os bancários, devido a diminuição de funcionários nas agências, por terem algum tipo de comorbidade, eram obrigados a extrapolar os seus horários; teste de COVID-19, nem pensar.

A cara de pau dos banqueiros genocidas é tamanha que, o presidente executivo do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., diz que que a volta ao trabalho presencial “é um movimento relevante, que se tornou possível pelo avanço da imunização. Tudo está sendo feito com os devidos cuidados e cautela, pois a prioridade sempre será a saúde” (site seudinheiro, 23/09/2021)

Segundo a mesma matéria, “de acordo com a instituição, o processo irá seguir todos os protocolos sanitários e ocorrerá de maneira gradual e progressiva. Além disso, a volta ao escritório será com ocupação reduzida e é optativa”. (idem)

Primeiramente é necessário indagar: que protocolo sanitário, cara pálida…! Os bancários estão morrendo feito moscas nas agências bancárias e, justamente por não haver protocolo sanitário nenhum.

Em segundo lugar, falar que a decisão é optativa para o funcionário é conversa para boi dormir. Todo bancário do Bradesco, e dos bancos em geral, sabem é que há uma política de verdadeiro terrorismo, feita pelos chefetes de plantão, com ameaças de perda de função, retaliações e até demissão, daqueles que não seguirem as determinações dos banqueiros. Não é uma novidade, os bancos sempre utilizam do expediente do voluntarismo para impor as suas determinações, vide os famigerados PDV’s (Plano de Demissão Voluntária) que de voluntário não tem nada, em que os bancários elegíveis sofrem um verdadeiro terrorismo, perda da função, transferências compulsórias, etc., para que adiram ao plano.

É preciso responder com um estrondoso NÃO à volta ao trabalho presencial. Volta apenas com toda a população devidamente imunizada.

Os banqueiros preparam o retorno de toda a categoria aos seus locais de trabalho, em que os trabalhadores serão, mais uma vez, vítimas desses genocidas que só tem uma preocupação: o lucro.

É preciso que os sindicatos organizem, imediatamente, uma gigantesca mobilização de toda a categoria bancária para enfrentar mais esse ataque aos trabalhadores e dar uma basta a política genocida dos banqueiros e seus governos.

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