No dia 17 de setembro de 2021, os professores, funcionários e alunos foram informados que a Escola Estadual Pedra de Carvalho, localizada no município de São Bernardo do Campo, SP, será fechada pela prefeitura requisitou o prédio e o Estado cedeu ao município.
A escola tem 28 turmas e quase 2 mil alunos matriculados e rematriculados para 2022. A comunidade tem interesse em continuar seus estudos nesta escola e está em choque pois é uma escola antiga no bairro. “Fomos informados que a Escola Estadual Pedra de Carvalho deixará de existir a partir do final de 2021. Muitos professore/as, aluno/as e ex-alunos ainda estão impactados com essa triste notícia” relatou um professor.
Houve um acordo entre o Estado e o município para o fechamento da escola, porém os maiores interessados que são os pais, alunos e a comunidade escolar somente foram comunicados, um absurdo, pois a escola tem uma história no bairro uma função social e além da questão afetiva tem a econômica, pois serão diversos funcionários que perderam seus empregos e os alunos terão que deslocar para outras escolas onerando os pais com o transporte.
Essa atitude mostra como o governador João Doria é “civilizado” e consequente com os trabalhadores, manda um comunicado que envolve milhares de pessoas e pronto. Isso tem acontecido em outros projetos maléficos do “civilizado”, como a PLC26 que vai tirar direitos básicos do professores como quinquênios, abonadas, sexta parte e abono de permanência.
João Doria foi eleito para destruir o funcionalismo, um exemplo é a “reforma” da previdência que aumento a alíquota dos ativos e agora os aposentados também pagam, um verdadeiro roubo do trabalhadores.
É preciso que os professores do Estado de São Paulo antecipem a assembleia que foi marcada para o dia 22 de outubro. É preciso reagir de conjunto, pois há fechamento de escolas, contra a PLC26 e contra as escolas que estão virando PEIs.
Os ataques á escola pública paulista vem sendo feita há mais de 25 anos com governos do PSDB, em 2015 houve a tentativa de fechar mais de mil escolas com a “reorganização” escolar promovida por Geraldo Alckmin, agora Doria veio para liquidar.
É preciso sair as ruas contra Bolsonaro e Doria que são os grandes paladinos da extrema-direita que surgiram para eliminar o serviço público de educação e saúde. Diante disso é preciso sair as ruas nesse dia 2 de outubro e pedir o Fora Bolsonaro, Fora BolsoDoria e todos os golpistas.