A direção golpista do Banco do Brasil, para evitar a mobilização dos trabalhadores contra a sua política de ataques aos funcionários, determina a não liberação dos delegados sindicais, convocada pelo Sindicato dos Bancários de Brasília.
Com o aumento da indignação dos funcionários, logo após a determinação do Banco do Brasil de retorno obrigatório, de todos os funcionários, inclusive aqueles que fazem parte do grupo de risco, que se encontravam em home office, ao trabalho presencial e, percebendo a total insatisfação dos trabalhadores diante de tal arbitrariedade, já que os mesmo, prevendo o aumento da contaminação, devido a total falta de medidas sanitárias, desde o começo da pandemia, que teve como consequência um aumento de desligamento por óbito na categoria na ordem de 200% nesse período, com a determinação do retorno obrigatório de todos os funcionários, há um sentimento de radicalização de luta categoria, pois houve um aumento substancial de contaminações nos grandes prédios do banco, com a medida indiscriminada do banco.
Nesse sentido, como forma de tentar intimidar a luta dos trabalhadores, de forma ditatorial, a direção do banco, passando por cima de uma das cláusulas (26) do Acordo Coletivo da categoria, que garante a liberação, com ausências abonadas, de dez dias durante todo o ano, dos delegados sindicais para participarem de atividades sindicais, tenta obstruir, de forma inédita, a reunião de delegados sindicais.
Não é a primeira vez e, não será a última, que os banqueiros golpistas do banco investem contra os representantes sindicais dos trabalhadores.
A cada dia fica mais evidente que, através das medidas de retaliações dos banqueiros, tanto para os próprios funcionários, que reivindicam os seus direitos, quanto aos seus representantes sindicais, evidencia a preocupação dos banqueiros com a situação explosiva pela a qual a categoria bancária se encontra. Demissão em massa, arrocho salarial, assédio moral, terceirização, etc., isso vem gerando uma revolta generalizada na categoria e, em contrapartida, os banqueiros aumentam as medidas de represálias, com o intuito de conter essa revolta incontida na categoria.
Cabe aos trabalhadores bancários, e suas direções sindicais, organizarem uma gigantesca mobilização para barrar essa ofensiva reacionária dos patrões aos trabalhadores e as suas instituições de luta. Com o golpe de Estado de 2016 a direita reacionária partiu para cima, numa ofensiva reacionária contra as organizações dos trabalhadores e aos direitos da categoria, medidas essas que precisão ser combatidas através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greves, ocupações, da organização de comitês de luta; e organizar toda a categoria bancária, conjuntamente com os demais trabalhadores, que estão sendo atingidos duramente pela política neoliberal dos patrões e seus governos.