A política de reestruturação, que está em andamento nos bancos, está sendo um verdadeiro terror para os seus funcionários. No Banco do Brasil, os ataques desferidos aos caixas executivos já vem se dando a um bom tempo. Sistematicamente, o banco vem implementando medidas que visam liquidar os direitos desses trabalhadores, tais como a efetividade da gratificação, execução de tarefas fora das normas da empresa, jornada de trabalho etc.
O setor responsável no banco, que agrega a maioria dos caixas e tesouraria, a PSO (Plataforma de Suporte Operacional), é quem vem dando o tom dos ataques da direção do banco contra os trabalhadores. Segundo denúncias feitos por esses trabalhadores às entidades de luta da categoria, “os funcionários das PSOs representam uma parcela significativa dos funcionários do BB e têm demandado os sindicatos com suas sugestões, críticas e questionamentos quanto à condição de trabalho diária”, afirmou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). (site Contraf/CUT 11/05/2022)
“Rita Mota, diretora do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro, revela que a loucura não acaba por aí. ‘O Conexão continua completamente desconexo da realidade: esteira digital, resgate de DJO, arquivo zero, suprimento de numerário, compensação até as 9h30, ambiência, abertura de chamados, e, obviamente, as vendas, são algumas das muitas atribuições dos GEMODs. No caso da esteira digital, que é a conferência de documentos de contas abertas pela internet, exige-se como meta 25 contas por funcionário, sim, meta de abertura de contas pela internet’”. (Idem)
Nas dependências do banco, o que se vem verificando é um verdadeiro clima de terror, feito pelos chefetes puxas sacos dos patrões, com ameaças de que se o funcionário não cumprirem as metas, estaria sujeito a, além de perder o cargo na dependência, perder a gratificação. Ou seja, rebaixamento salarial ou demais consequências arbitrárias do banco com esses funcionários.
A reestruturação, pela qual passa o banco, é mais uma medida da direita golpista de ataques contra os trabalhadores. Nesse sentido, as ameaças não passam de uma forma de aumentar a tensão entre os trabalhadores, uma medida terrorista contra aqueles que se dedicam em prol de uma instituição que é um patrimônio do povo brasileiro.
Os trabalhadores do BB e suas organizações devem organizar, imediatamente, uma gigantesca mobilização contra os ataques da direita golpista que está entregando o país para meia dúzia de banqueiros e capitalistas parasitas que vivem às custas da exploração dos trabalhadores. Finalmente, esta luta só será verdadeiramente completa no momento em que incluir as palavras de ordem do Fora Bolsonaro e, acima disso, Lula Presidente.