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Campanha salarial

Bancários devem preparar uma verdadeira campanha salarial 

No próximo período a categoria bancária começa a se mobilizar cujo o objetivo é de organizar uma verdadeira luta contra a política de terra arrasada dos banqueiros e seus governos

A situação salarial dos bancários chegou a um ponto insuportável. Nunca, com hoje, os salários dos bancários chegaram a um nível tão baixo, produto de um violento arrocho salarial. Tudo isso graças ao governo golpista de Bolsonaro e à sua política de assalto programado aos salários dos trabalhadores.

A situação está tão degradante que o salário dos bancários mal chega para os manter vivos.

Não é uma novidade, mas os salários simplesmente não aumenta. Ao mesmo tempo, a inflação se mantém alta, e é reajuste em cima de reajuste no preço das tarifas públicas, nos aluguéis, nas passagens de ônibus e metrô, nos gêneros alimentícios etc.

Somente para os trabalhadores que não há dinheiro. Enquanto isso, multiplicam-se as fraudes, os escândalos e favorecimentos políticos (como, por exemplo, o desconto, e outros privilegiados, de 95% para que os ruralistas saldarem as suas dívidas com o BB) e os bancos demonstram mais uma vez uma capacidade imbatível de realizar lucros nas piores circunstâncias para o conjunto da classe trabalhadora (dados da Ecomatica apontam que, de novembro de 2020 a novembro de 2021, a renda do trabalhador caiu 11,4%, enquanto que no pior anos da pandemia os 4 maiores bancos brasileiros lucraram juntos R$ 90,5 bilhões, um crescimento de 34,7%, em relação ao período anterior, em dois anos acumularam R$ 157,6 bilhões de lucro). A par com lucros astronômicos (atingiram R$ 26,2 bilhões no Bradesco, Banco Itaú/Unibanco R$ 26,9 bilhões e o Santander R$ 16,4 bilhões) há o confisco salarial inédito (a rede bancária reduziu de forma inédita a folha de pagamento) e, através da “modernização” (automatização) cresceram de forma exponencial as demissões (em 2021 o Banco do Brasil fechou 7.076 postos de trabalho e, desde 2020 já são 8.593 vagas extintas, no Bradesco, desde 2020 foram extintos 10.055 empregos, além disso, nos bancos a grande maiorias dos novos contratados passaram a ser terceirizados; desde 2020 os banqueiros já reduziram, em mais de 3 mil, o número de agências em todo o País).

A direção do movimento bancários deliberou pela antecipação das lutas na próxima campanha salarial dos bancários, que tem a sua data base em setembro próximo. Nesse sentido, é preciso dar um basta a essa situação que se encontra a categoria bancária. É preciso mobilizar para dobrar os patrões, quebrar o arrocho e barrar as demissões. Chega de esmolas que nada resolvem. A categoria deve deliberar, nos próximos encontros, plenárias e congressos da categoria, por um salário que atenda as necessidades básicas com moradia, saúde, educação, alimento e transporte. O direito ao trabalho é o único direito que verdadeiramente se pode reclamar sob o capitalismo, ou seja, que os patrões alimentem os escravos de seu sistema de exploração.

Os bancários devem exigir um aumento salarial que atenda as suas verdadeiras necessidades, através da reposição integral das suas perdas salariais, que não poderia ser menor que 100%.

Os bancários devem dizer aos banqueiros, a seus governos e tribunais, em alto e bom som: se não houver 100% de aumento para todos, que irão parar. Salário em dobro ou greve. 100% ou greve. Mobilizar-se é a palavra de ordem do momento. Não ao fracionamento da luta por banco. Assembleias unificadas. Criar os Comitês de greve. Preparar imediatamente uma verdadeira luta por 100% de aumento no salário. Não esperar nada de ninguém, a não ser dos próprios trabalhadores.

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