Ao bem da verdade, uma multidão de pessoas estão satisfeitas com a ação de Putin e a Rússia na Ucrânia. Claro, com exceção da imprensa golpista (para isso que ela está aí) e um bom pedaço da esquerda, que não se decide em apoiar a luta contra golpistas, contra os nazistas.
A Ucrânia sofreu um golpe de estado em 2014, dois anos antes do nosso. A turma que assumiu o poder lá contou e conta com o apoio das milícias nazistas, que são um pessoal tipo aqueles de verde e amarelo que tomaram as ruas pelo golpe contra Dilma Rousseff e o PT. Na Ucrânia, inclusive, foram armados, treinados e financiados pela CIA. É essa turma que Putin está varrendo do país.
A verdade é que os nazis estão levando uma traulitada boa na Ucrânia, e isso deveria ser aplaudido por toda amesquerda, nacional e mundial, mas não é o que acontece. Consciente do problema, o Partido da Causa Operária realizou atos em apoio à ação russa na Ucrânia, na data de ontem.
O fascismo, através da OTAN, foi avançando na Europa Oriental, e bateu às portas da Rússia. Putin viu o perigo e está esmagando essa ameaça aberta e apoiada pela imprensa capitalista mundial. Os imperialistas estão revoltados com a ação de Putin, isso depois de invadirem e darem golpes de Estado em dezenas de países no último período e tudo passar em branco, mesmo com a resistência, como no caso do Brasil.
Putin deu o famoso recado: “aqui não!”
A vantagem da coisa toda é que, agora, o imperialismo não está esmagando um país que não consegue se defender. A Rússia fez a defesa e a coisa ficou justa, a coisa ficou boa. O máximo que os capitalistas do mundo fizeram até agora foi chorar e pedir apoio na propaganda contra a Rússia, e é tudo que eles têm, pelo menos é o que temos visto.
Diante do problema, diante do avanço da direita golpista, do fascismo, via OTAN, a esquerda não conseguiu apoiar Putin no elementar: a luta contra o imperialismo que, se preciso for, governa com ditaduras no mundo inteiro, como era o caso da Ucrânia.
A guerra ainda está em andamento, mas parece que Putin avança tomando o cuidado, inclusive, de poupar civis na Ucrânia. Se fosse para acabar com o país e sua população, a guerra, na verdade, já teria acabado. Os golpistas ucranianos sofrem baixas atrás de baixas, e tomara que sofram todas as baixas.
Nenhum apoio, nenhuma solidariedade com os nazistas ucranianos, com os golpistas de toda sorte. Todo apoio à ação de Putin e da Rússia na Ucrânia, quiçá sirva de inspiração para os povos oprimidos do mundo, para por abaixo o regime de ditadura do imperialismo e seus lacaios nacionais.