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2020

Um ano marcado por ataques às condições de vida do povo

Uma retrospectiva do ano a fim de tirar as lições para 2021

A pandemia do coronavírus, que assolou o mundo no início de 2020 veio para aprofundar uma crise econômica e levar o planeta ao que pode ser a maior catástrofe da história.

Até agora, são um milhão e oitocentas mil morte oficiais pelo coronavírus. Logicamente que a esmagadora maioria dessas vítimas – devemos incluir também os 82 milhões de casos – são da classe trabalhadora e das camadas mais esmagadas da população mundial. O capitalismo provou seu fracasso e decadência.

No Brasil, o ano termina próximo das 200 mil morte oficiais. A burguesia, em nenhum lugar do mundo e em particular no Brasil, não fez nada para conter o problema a não ser muita demagogia. Enquanto dizia para a classe média “ficar em casa”, com uma propaganda piegas e de muito mau gosto, mandava seus escravos modernos trabalharem nas fábricas, nos correios, nas entregas, na limpeza urbana, nos mercados, nos transportes, na construção civil. E a classe operária adoeceu.

Enquanto isso, diante da crise, os capitalistas trataram de fazer aquilo que eles sabem fazer: aumentar a exploração da população para garantir que seus lucros aumentassem mesmo diante de tamanha crise.

Trilhões foram distribuídos para os banqueiros e para os grandes capitalistas, Demissões foram distribuídas para os trabalhadores.

No Brasil, o governo Bolsonaro e os golpistas em geral, encarregados dos grandes capitalistas, agravaram essa situação aproveitando a crise para aprovar leis criminosas contra os trabalhadores.

Logo no início da pandemia, Bolsonaro e Guedes, com o apoio de todos os golpistas “civilizados”, permitiram que os patrões rebaixassem salários e suspendessem contratos de trabalho.

O cenário, vendo em perspectiva, não poderia ser pior: doenças, mortes, aumento da miséria e do desemprego, que atingiu cerca de 50% da população ativa. Tudo isso agravado por uma inflação galopante.

Todos esses ataques aos direitos dos trabalhadores apenas se aprofundaram, num continuidade do que já estavam fazendo os golpistas com a reforma da Previdência, reforma trabalhista, terceirização.

E a esquerda diante desse cenário? Simplesmente saiu de cena.

Saiu de cena politicamente, se anulando diante da orientação da burguesia. Seguiu no compasso da direita e ficou em casa, se recusando a mobilizar o povo. Se colocou a reboque da direita na política de frente ampla e se absteve de apresentar uma política própria, uma saída para os trabalhadores e as massas exploradas.

O PCO chamou atos, organizou os conselhos populares a fim de propor uma política que apontasse uma saída para a crise econômica e a pandemia, enquanto a maior parte da esquerda ficava em casa.

A esquerda pequeno-burguesa assistiu aos ataques às condições de vida da população sem mover uma palha.

A lição para 2021 é fazer o exato oposto. É preciso ir às ruas, mobilizar o povo, derrotar Bolsonaro e todos os golpistas.

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