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Trabalhadores, uni-vos!

1º de Maio em  defesa da Rússia, de Lula, do salário e do emprego

Para derrotar o imperialismo e a direita golpista, é preciso a unidade, nas lutas, nas ruas, no enfrentamento aos inimigos da classe trabalhadora, daqui e de todo o Mundo

O Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora deste ano acontece em um momento ímpar da luta de classes em nosso País e em todo o Mundo.

Em meio a um gigantesco agravamento da crise histórica do capitalismo, os “donos do mundo” o imperialismo, agravaram o sofrimento dos povos de todo o Mundo com sua política diante da pandemia, na qual o regime dos monopólios, que garantiu lucros bilionários para a indústria farmacêutica e um reduzido grupo de bilionários, deixou morrer mais de 6,3 milhões de pessoas em todo o Mundo, cerca 11% das quais no Brasil.

Diante da rejeição dos explorados à sua política neoliberal de deixar milhões morrerem de fome para “socorrer” o grande capital em crise, o imperialismo intensificou sua política de golpes e guerras contra povos oprimidos e, nos últimos meses, trouxe de volta a guerra colonial para a Europa, usando o governo nazista da Ucrânia para tentar aprofundar a dominação do grande capital norte-americano, sobre aquela região e sobre toda a Europa.

A política da direita imperialista e a covardia de amplos setores da esquerda burguesa e pequeno-burguesa em todo o Mundo, levaram a que a extrema-direita reacionária conquistasse o apoio – além de setores da classe média decadente e do lumpemproletariado – de parcelas dos trabalhadores. Mas essa extrema-direita, que se atrita em certos momentos com os setores mais poderosos do grande capital são – de fato – uma alternativa da burguesia diante do agravamento da crise, para atacar e destruir a organização operária, como se vê nitidamente na Ucrânia, onde os nazistas foram e continuam sendo treinados, armados e financiados pelos Estados Unidos e seus aliados da OTAN para atacar seu próprio povo e o povo russo.

Apontando uma perspectiva para a luta dos explorados do Mundo todo, a luta dos povos oprimidos contra o imperialismo, que não para de crescer, obteve importantes vitórias como a do povo afegão que expulsou os EUA do seu País e, neste momento, tem seu centro na luta das tropas da Federação Russa que avançam contra o governo nazista da Ucrânia, armado e financiado pelos países imperialistas que se mostram dispostos a levar a guerra “até o último ucraniano vivo”, ou seja, a sacrificarem uma parcela do povo ucraniano para defender seus mesquinhos interesses na região.

Nesse sentido, a defesa da vitória da Rússia e de todos os povos oprimidos contra o imperialismo deve ser uma bandeira fundamental de unidade dos trabalhadores de todo o Mundo, neste 1º de Maio. Deixando para trás toda a política reacionária de setores da esquerda que flertam com o imperialismo, defendendo o fim da guerra de libertação nacional levada adiante pela Rússia, ou buscam encenar uma inexistente posição de neutralidade, na abstrata “defesa da paz”, o que é impossível sem a derrota do imperialismo na Ucrânia e em todo o Mundo.

É essa mesma questão fundamental da luta contra os maiores inimigos da classe trabalhadora, o imperialismo norte-americano, que deve levar o ativismo classista no Brasil e em todo o Mundo a levantar a defesa de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Irã e de todos os povos oprimidos contra o regime dos monopólios internacionais.

Aqui no Brasil, o 1º de Maio se dá no momento em que a burguesia busca impor a terceira etapa do golpe de Estado que, desde 2016, vem fazendo o País retroceder como nunca diante da política de devastação da economia nacional, entrega de nossas riquezas e destruição das condições de vida do povo trabalhador (recordes de fome e desemprego)em proveito dos sanguessugas capitalistas internacionais e “nacionais”.

Ao mesmo tempo, a revolta crescente dos explorados contra essa situação dá lugar a um desenvolvimento ainda embrionário das lutas dos trabalhadores, como se vê no caso das inúmeras greves de professores (pelos 33,24% de reajuste do piso nacional), protestos de servidores, trabalhadores de aplicativos, trabalhadores do transporte e, principalmente, nas combativas greves dos garis do Rio de Janeiro e dos metalúrgicos da CSN, as quais passaram por cima das direções pelegas dos seus sindicatos para realizarem importantes mobilizações.

Ao contrário das pautas genéricas, sem reivindicações reais, sem propostas de luta aprovadas em nome da “unidade” de setores combativos, como os que integram a base da CUT, com as “centrais” pelegas, o que os trabalhadores precisam neste momento, no 1º de Maio e na próxima etapa é de um programa concreto que aponte para uma alternativa dos trabalhadores diante da situação que inclua a defesa de reivindicações centrais diante da crise.

Contra o roubo dos salários, a luta pela reposição integral das perdas salariais, com aumento emergencial de 50% para todos e o estabelecimento de um reajuste automático dos salários diante da disparada da inflação, um gatilho salarial que garanta a reposição toda vez que a inflação acumular 3% ou o reajuste trimestral.

Contra o desemprego, um dos maiores flagelos que atinge os trabalhadores e leva à sua desagregação, é preciso levantar a defesa da redução da jornada máxima de trabalho para o máximo de 35 horas semanais, 7 horas por dia, 5 dias por semana, com o fim do banco de horas, terceirizações etc.

Contra toda a ofensiva escravocrata do regime golpista é preciso fazer um chamado à mobilização nas ruas, dentre outras, pela revogação da “reforma” trabalhista, previdenciária e de todas as demais que expropriaram os empregos, salários, aposentadorias etc. e tudo mais que tem a ver com as condições de vida e de trabalho no País.

Deixar de lado a ideia reacionária de que o caminho para conquistar essas reivindicações é esperar pelas eleições e por uma maioria no Congresso que não virá com as eleições controladas pelo regime golpista de direita que teremos pela frente e apontar claramente o caminho da mobilização como a única arma dos trabalhadores para mudar a situação.

Sem o povo nas ruas, sequer será possível derrotar as armações que a direita vai colocar em marcha para derrotar, pela fraude e/ou pela manipulação, golpe etc. a vitória do candidato apoiado pelas organizações de luta dos trabalhadores, o ex-presidente Lula, cuja candidatura, é parte da luta por um governo dos trabalhadores e da luta pelas reivindicações da classe trabalhadora.

Por certo esse tem que ser o centro da luta deste 1º de Maio.

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