A rede de restaurantes Coco Bambu, do bolsonarista Afrânio Barreira, colocou no olho da rua cerca de 1500 trabalhadores, o que representa 20% de todos os trabalhadores da empresa.
As demissões vieram mesmo depois de a empresa ter suspendido os contratos de vários trabalhadores. Já havia sido dito por este diário, assim como pela COTV e pelo Jornal Causa Operária, que a medida de permitir que os patrões suspendessem os contratos de trabalho não impediam que os trabalhadores fossem mandados embora, o que realmente aconteceu.
Os trabalhadores também relataram que muitos deles tiveram de trabalhar, mesmo com os contratos suspensos, o que significa que na realidade metade dos salários estavam sendo pagos pelo governo federal, mas que os trabalhadores continuavam indo trabalhar, fazendo com que a medida do fascista Jair Bolsonaro apenas protegesse o dinheiro dos patrões e não a vida dos trabalhadores. Os trabalhadores também acusaram a empresa de ter pago menos do que lhes era devido em suas demissões.