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Contra os trabalhadores

“Recuperação” de empregos pode ser distorcida, segundo analistas

Com mais de 522 mil empresa fechadas e entre comercio, serviços e indústrias, um elevadíssimo número de desempregados, o governo golpista quer esconder essa realidade

Diante de um contingente gigantesco de trabalhadores demitidos, após a pandemia do coronavírus, os números apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram uma situação que está muito fora da realidade quanto às contratações no mês de julho de 2020.

Até a venal imprensa, como o Valor Econômico, pertencente aos grupos Folha da Manhã e Globo estão questionando a veracidade, segundo as informações do artigo desse domingo (22), “o saldo de 131 mil empregos formais em julho mostrado pelo Caged veio bem acima do esperado, o que no primeiro momento é um dado positivo em meio à forte crise econômica. Mas há dúvidas sobre se o , que foi reformulado no início deste ano, está conseguindo captar os efeitos provocados pela pandemia de covid-19, afirma economistas”

A farsa do governo golpista do fascista Bolsonaro é evidente em todas as questões relacionadas aos trabalhadores e, os dados, mesmo os dados totalmente manipulados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam o crescimento do desemprego no período da pandemia do COVID-19. Conforme o G1 da última quinta-feira (20), “de acordo com o levantamento, o país encerrou o mês de julho com 12,2 milhões de desempregados, cerca de 2,1 milhões a mais que o registrado em maio, quando somavam, aproximadamente, 10,1 milhões de pessoas”. Desta forma, a taxa de desemprego passou de 12,4% em junho para 13,1% em julho.

Fica, ainda, mais evidente o disparate desses golpistas quando é feito uma comparação com o ano de 2014, quando do segundo mandato da Dilma Rousseff. Naquele período foi considerado pelos economistas como o melhor momento do mercado do trabalho e, ou seja, em plena crise de desemprego, devido ao coronavírus, esse governo mendaz tira de dentro da cartola, que o país está em pleno emprego e que o número de demissões, num passe de mágica, o desemprego que vinha crescendo em cerca de 200 mil por mês, ou seja, de 1.300.000 a 1.500.000, de repente passa a cair nos dois últimos meses (junho de julho) 600 mil ficando em 900 mil, “muito abaixo da média, como um ponto de atenção que pode distorcer o saldo de empregos”.

O que está por traz de esconder a realidade cada vez mais evidente do desemprego?

No entanto, os “analistas econômicos” com suas teses defensoras da “veracidade” dos dados, tentam argumentar o porquê tentam tapar o sol com a peneira, vejam suas declarações: a estimativa da casa era de um saldo positivo de 45 mil empregos e estava entre as mais otimistas. Cosmo Donato, da LCA Consultores. Corroborando com os dados falsificados do governo golpista.

Daniel Duque, pesquisador da Ibre-FGV, apesar de dizer que há risco de haver subnotificação dos desligamentos, acha que o Benefício Emergencial (BEm) está segurando o emprego.

Como que comemorando o resultado falacioso, Donato da LCA “observa que os números recentes mais positivos do Caged provocam uma revisão menos negativa na estimativa do saldo em 2020. Se em meados de maio a consultoria via a possibilidade de o país perder mais de três milhões de empregos, agora a projeção está em torno de dois milhões”.

Donato, da LCA, observa que os números recentes mais positivos do Caged provocam uma revisão menos negativa na estimativa do saldo em 2020. Se em meados de maio a consultoria via a possibilidade de o país perder mais de três milhões de empregos, agora a projeção está em torno de dois milhões.

Conforme dados do próprio IBGE, foram fechadas mais de 522,7 mil empresas de um total de 1,3 milhão que encerraram suas atividades, temporária ou definitivamente, na primeira quinzena de junho.

Conforme o IBGE, nos setores comerciais e serviços ocorreram na primeira quinzena de junho, quatro milhões de empresas. Entre elas 2,7 milhões (67,4%) estavam em funcionamento total ou parcial, 610,3 mil (15%) fechadas temporariamente e 716,4 mil (17,6%) encerradas em definitivo.

No entanto, a situação se deu em praticamente todos os setores, como demonstrado nas informações abaixo: o setor de serviços alcançou maior proporção (46,7% ou 334,3 mil), seguido pelo comércio (36,5% ou 261,6 mil), pela construção (9,6% ou 68,7 mil) e pela indústria (7,2% ou 51,7 mil). (Agência Brasil – 16/07/2020)

É como se os inúmeros desempregados, durante a pandemia tivessem, todos, ou a maior parte deles voltado aos seus postos de trabalho, mesmo que fechados, ou parcialmente fechados, o que é algo delirante.

No entanto, devido à política de terra arrasada em benefício dos capitalistas, que precisam salvar os seus lucros, demitem os trabalhadores para diminuírem os prejuízos com a crise, jogando toda a conta dela (que foi causada pelos próprios capitalistas) no ombro da classe operária.

A desculpa da esmola de R$ 600, do governo também é falsa, é um crime utilizar isso para justificar as mentiras propaladas por esse governo, ou seja, a migalha fez os patrões deixarem de demitir, pois mantém suas empresas estáveis, apesar de muito aquém da realidade, os dados do IBGE dizerem totalmente o contrário. O governo genocida de Bolsonaro, que já matou mais de 115 mil e contaminou mais 3,5 milhões de brasileiros (dados subestimados), quer enganar ao povo trabalhador e a população pobre com mais uma atitude falaciosa para manter os lucros dos patrões intactos.

O governo golpista de Bolsonaro, serviçal dos patrões e do imperialismo, principalmente o norte-americano, bem como, o judiciário e o congresso golpistas, nem procuram disfarçar seus ataques ao povo, tanto é assim que dois órgãos como o Instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) denunciam em seus dados, informações totalmente destoantes, contrárias as do Caged.

É preciso a mobilização nas ruas para derrotar o governo golpista que tem como objetivo dizimar os trabalhadores e a população pobre.

Fora Bolsonaro e todos os golpistas e eleições gerais

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