Existe aquele ditado popular, “é louco mas não rasga dinheiro”. Os grandes capitalistas, mais do que qualquer ser humano na terra, prezam por cada centavo para garantir seus lucros. No futebol, é exatamente a mesma coisa. Se o jogador é craque e vai dar dinheiro para os capitalistas que estão por trás de determinado clube, ele é valorizado. Conversa não enche a barriga de ninguém, nem opinião de jornalista.
A campanha contra Neymar é internacional. No Brasil e no mundo comentaristas e jornalistas esportivos ressaltam os mínimos defeitos do jogador. Neymar é criticado por fazer A e depois por fazer B. O importante é atacar o jogador.
Essa campanha está claramente voltada a atacar o futebol brasileiro atacando o seu mais talentoso jogador. E por que? Ao colocar em marcha esses ataques, os capitalistas garantem seu domínio sobre o esporte, desmoralizando o País de onde eles tiram a maior parte de sua mão de obra, ou melhor dizendo, o “pé de obra”. A vitória do futebol brasileiro é a derrota dos europeus e isso vai afetar os lucros dos capitalistas nos países mais ricos do mundo. Esse é o único conteúdo real por trás dos ataques contra Neymar.
Mas a realidade sempre se impõe mais cedo ou mais tarde. E agora, Neymar está sendo disputado milhão por milhão entre dois dos clubes mais ricos do mundo: Real Madrid e Barcelona. Quem dá mais por Neymar? Eis a pergunta.
Na hora da propaganda, Neymar é o pior lixo que o futebol já criou. Mas na hora de saber quem terá em seu time, os capitalistas não rasgam dinheiro e sabem que o craque é garantia de sucesso. Ele é o maior do mundo. Os dirigentes de Barcelona e Real Madrid sabem que na prática a coisa é bem diferente do que dizem os jornalistas venais que participam da campanha contra o brasileiro.
Conseguiram, com a campanha desvalorizar o jogador, mas em campo, ele é o mais disputado.