Com a pandemia existente, os trabalhadores tem sofrido com as consequências e o descaso nos diversos setores de trabalho. Imagina o pessoal da saúde que está trabalhando sem condições nenhuma de enfrentar essa catástrofe.
O sindicato da saúde do Paraná recebeu denúncias que não há equipamentos de proteção individual (EPI) suficientes para todas as equipes.
Muitos hospitais já passam sérias dificuldades para atender os pacientes, isso levando em conta que o Brasil nem chegou no ápice da pandemia, tendo a tendência clara que se agravar muito mais no próximo período.
Se antes para o fluxo normal de pessoas o sistema de saúde não dava conta, agora o colapso é generalizado.
Para entender o tamanho do abismo, os aparelhos respiratórios, necessários de imediato para manter vivo os milhares de pacientes infectados, só poderão ser entregues em um prazo de pelo menos 15 dias pelas empresas que fabricam.
Sendo que a quantidade pedida e garantida para este prazo é de 15 mil aparelhos, um número que não dá conta nem da quantidade de contaminados que temos hoje e passaremos a ter nas próximas semanas.
É preciso que criem conselhos populares e isso se vincule a saúde, pois os maiores afetados serão os trabalhadores que não tem acesso aos itens de proteção.
É preciso lutar pela estatização da saúde, para que toda a riqueza, principalmente das clínicas particulares estejam à serviço de toda a população pobre e miserável do país.
É preciso cadastrar toda a população, ver a situação da saúde de cada um, fazer exames massivos para separar os infectados dos sadios. Criar milhares de leitos, como foi criado na China, para dar possibilidade das pessoas sobreviverem.
Somente a mobilização do povo para livrá-lo de milhões de mortes, de coronavírus ou de fome.