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Guerra ao terror

Reação à invasão do capitólio nos EUA e a capitulação da esquerda

Uma nova lei ditatorial para enquadrar protestos como "terrorismo doméstico", com o apoio da esquerda

Nesta semana, os protestos nos Estados Unidos da América EUA chocaram a burguesia mundial. Ao invadirem o Congresso para evitar a oficialização de Joe Biden como presidente, apoiadores de Donald Trump escancararam a enorme instabilidade política no epicentro do imperialismo mundial. Em resposta, prontamente a burguesia lançou uma campanha em defesa da “democracia” norte-americana e foi apoiada pela esquerda. No entanto, como anunciado pelo próprio Biden, a defesa da democracia, na prática, transformou-se no aumento da repressão, como uma nova lei patriótica para enquadrar protestos como “terrorismo doméstico”.

O Jornal Nacional, da Rede Globo, fez uma cobertura falando em”atentado contra a democracia americana”, como se os manifestantes fossem milícias que estavam tentando dar um golpe de Estado no país. Uma forma cínica de acobertar a eleição fraudulenta de Joe Biden, que foi apoiado por todos os setores fundamentais da burguesia imperialista norte-americana, como o monopólio da imprensa burguesa, as grandes empresas de tecnologia, os grandes capitalistas do setor financeiro e inclusive os setores fundamentais do Partido Republicano, como o ex-presidente genocida George W. Bush.

Logo, o que se viu foi uma enorme campanha em defesa da fraude eleitoral nos EUA, travestida como campanha em defesa da “democracia”. Os grandes representantes do imperialismo mundial, como Boris Jhonson (Inglaterra), Angela Merkel (Alemanha), Emmanuel Macron (França) e o papa Francisco, foram os líderes do que se transformou num bloco democrático mundial.

O caráter extremamente reacionário desta campanha teve reflexos também no Brasil. Algumas das figuras públicas que compuseram este bloco foram grandes expoentes do golpe de Estado de 2016, como os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, ambos do DEM, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes (ligados ao PSDB) e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Roberto Barroso.

Mas o aspecto mais grave da campanha é o desdobramento da repressão ao protesto no Congresso dos EUA, onde mais de 90 pessoas foram presas e 4 assassinadas pela intervenção da polícia. As páginas do Wall Street Journal, veículo do setor financeiro, um dos mais importantes do mundo, disse que o Biden planeja ter como prioridade a aprovação de uma lei contra o “terrorismo doméstico” nos EUA.

Isso quer dizer que apesar da lei patriótica, aprovada no marco da “luta contra o terrorismo” pelo governo de Goerge W. Bush e apoiada pelo democrata Joe Biden, a campanha em defesa da “democracia” tem como objetivo criar uma nova lei repressora, ainda pior do que a 1ª, que por sinal, já promoveu a destruição de direitos e garantias individuais dos cidadãos norte-americanos, causando um aumento sem precedente da repressão, permitindo prisões e invasões sem mandato e espionagem em massa do governo sobre a população norte-americana e mundial, como denunciado por Eduard Snowden. A diferença é que esta nova lei ditatorial será dirigida diretamente contra a ação da população norte-americana dentro dos EUA.

Como se viu, a invasão do Capitólio foi considerada um ato terrorista pelos capitalistas e sua imprensa. Logo, se essa nova lei existisse, o protesto já teria sido enquadrado como um ato terrorista do ponto de vista legal, o que resultaria numa barbárie ainda maior do que 90 prisões e assassinatos. Tampouco precisa muita imaginação para supor qual o destino dos manifestantes que reagiram aos assassinatos policiais ocupando prédios públicos e incendiando delegacias de polícia.

Por isso, esta operação tem como objetivo fazer com que, por meio da esquerda e da classe média semi-democrática, a população apoie os regimes políticos neoliberais que estão numa crise profunda e só conseguem se manter através de uma brutal violência contra o povo. Ou seja, é extremamente perigosa para as massas populares no mundo e tem sido bem sucedida neste momento graças à capitulação da esquerda, a pretexto da “luta contra o fascismo”.

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