No Paraná o governador Ratinho Júnior pratica a política genocida do ajuste fiscal e das privatizações das empresas e dos serviços públicos de forma intensa. Ataca a população através da total ausência das políticas públicas de atendimento à saúde. Foi desta forma que o Paraná ultrapassou nesta terça (19) mais de 9 mil pessoas mortas por coronavírus! Os números crescentes da pandemia da Covid-19 no Brasil e no Paraná apontam na direção de mais doentes e mortos em escala assustadora. Enquanto isso, Ratinho Júnior deixa hospitais superlotados e procura esconder a real situação da pandemia no estado, em contradição com os evidentes aumentos de infectados, doentes e mortos e mesmo com a insuficiência de testes para o novo coronavírus.
Os informes epidemiológicos da própria Secretaria de Saúde do Paraná demonstram o tamanho do problema que a sociedade está enfrentando. A falta de leitos nos hospitais, medicamentos e uma série de infraestruturas necessárias no combate à doença.
Hoje o Paraná registra mais de 9 mil mortes causadas pela Covid-19, mas ao mesmo tempo os registros por mortes de insuficiência respiratória; que podem muito bem terem sido causados em decorrência do novo coronavírus estão sendo negligenciados propositalmente. Apesar das mortes causadas pela Covid-19 terem evidentemente um caráter biológico, o que salta aos olhos é a política genocida desses governadores que insistem em não combater devidamente o problema. O nefasto programa golpista neoliberal desses governadores caminha na direção do desmanche das políticas públicas para a população e isso acarreta em miséria e morte.
O descaso com a saúde é também uma política adotada por esses governadores, que defendem apenas os interesses dos capitalistas em detrimento das necessidades da população. Desta forma é necessário denunciar os golpistas governadores como forma de combater o golpe ainda em curso, onde a ausência de saúde pública é a tônica da tragédia anunciada, mesmo para um estado rico da federação, como o Paraná.
A propaganda enganosa da publicidade desses governadores, em conluio também com a imprensa burguesa golpista, mostra claramente que o combate ao novo coronavírus é uma grande farsa, que se transformou em tragédia para a maioria da população, principalmente os mais pobres, evidentemente.
A burguesia nacional e suas oligarquias regionais e locais permanecem com o discurso de que as vacinas salvam vidas, mas ao mesmo tempo escondem os lobbys que existem nos bastidores e seus interesses espúrios meramente capitalistas junto as corporações transnacionais da indústria farmacêutica.
Salvar que vidas? A que custo? Até que ponto os golpistas vão levar a cabo a política genocida do ajuste fiscal ultraliberal, imposta pelos ditames do imperialismo e seus consortes? Os explorados, em sua luta contra o golpe, precisam colocar na conta desses governadores e prefeitos o estrago causado pelo desmanche dos serviços públicos, tanto quanto suas políticas do terror contra a população, onde a morte ronda as famílias da classe trabalhadora e dos desvalidos, que crescem de forma exponencial com o aprofundamento da crise política e econômica do Estado brasileiro.