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Política de traíras

Ratinho dá calote em acordo com a APP e não dará reajuste em 2021

O golpista Ratinho, alegando que o “orçamento de 2021 não comporta gastos com pessoal”, descumpre acordo e deixa trabalhadores com uma mão na frente e outra nas costas

Conforme noticiado por este Diário, colaborando com a defesa da Corrente Sindical Nacional Causa Operária, Educadores em Luta, na defesa da contrariedade ao acordo, defendido pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, em encerrar a greve da categoria em julho de 2019, uma das maiores nos últimos tempos, acordo esse baseado em promessas do governador golpista Ratinho Junior de pagar 5% de reajuste, sendo 2% em 2020, 1,5% em janeiro de 2021 e 1,5% em janeiro de 2022, além de garantia de pagamento de promoções e progressões e a realização de concurso públicos e, agora a previsão de Educadores em Luta de que o governador não iria cumprir promessa nenhuma se mostrou, mais uma vez, totalmente acertada.

O golpista Ratinho, alegando que o “orçamento de 2021 não comporta gastos com pessoal”, através de despacho emitido em 08 de janeiro último diz que não é possível afetar o equilíbrio das contas públicas com a revisão salarial dos servidores.

Não é preciso ser nenhum adivinho para, já no período da greve, que o governo se utilizou do velhaco truque dos representantes dos banqueiros e capitalista, através dos velhos métodos desses políticos calhordas em épocas de eleições de prometer, até vender a própria mãe, para atingir os seus objetivos. O pior é que, devida a política de colaboração das direções sindicais o acordo acabou em desmoralizando a categoria o que piora em muito a possibilidade de uma nova mobilização dos trabalhadores.

A justificativa de Ratinho, que em nota informa que “a suspensão de reajustes tem como objetivo atender às exigências do Governo Federal, no que se refere ao repasse de recursos durante a pandemia…” (site PLURA Curitiba 12/01/2021), é conversa para boi dormir da burguesia.

O corte orçamentário para manter o teto de gastos – uma pressão da direita tradicional, da burguesia – é para entregar o dinheiro público aos parasitas da nação, os banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais. Se não, como justificar 1,2 trilhão, logo no começo da pandemia despejado nos cofres do banqueiros? Quando os capitalistas mandam o governo cortar gastos, os primeiros gastos que são cortados são os com os trabalhadores, os mais básicos como o salário e benefícios sociais.

Além disso, a política de “austeridade fiscal” com a aplicação do teto de investimento nas áreas sociais e “responsabilidade fiscal” nada mais é do que uma política deliberada de desmonte dos serviços públicos, com uma maior precarização do atendimento da população pelo Estado.

Os constantes cortes nos orçamentos públicos, que invariavelmente atinge justamente os setores que mais necessitam dos recursos públicos representam mais uma deliberada política de transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. Enquanto os capitalistas recebem isenções fiscais e benefícios de toda ordem, os direitos sociais e econômicos dos trabalhadores, que foram conquistados historicamente através de muita luta e mobilização, são a cada dia retirados em nome da “austeridade”.

A medida do governo Ratinho mostra o que está por vir em 2021, ainda mais ataques contra os trabalhadores, com mais demissões, arrocho salarial, corte de direitos, ataque à previdência, etc.

É preciso organizar um forte movimento nacional de oposição a toda essa política de derrotas que vem se aprofundando no interior dos sindicatos para derrotar a política de terra arrasada para os trabalhadores em benefício de meia dúzia de banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais que vivem às custas da miséria de toda a classe trabalhadora e da população em geral.

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