O companheiro Rui Costa Pimenta explica como o regime político não é um fim em si mesmo, mas um meio para se alcançar uma certa condição de vida para as pessoas. Se as pessoas estão morrendo de fome, chamar o regime de “democrático” não faz sentido.
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“Se você tem um país onde as pessoas morrem de fome, isso já um índice conclusivo de que o país não é democrático. A democracia é um meio. A política é um meio, seja democracia, ditadura, tal ou qual partido, regime ou outra coisa. Não são o fim em si mesmas, mas um meio para defender a vida das pessoas que vivem numa sociedade. Se esse meio é pretensamente maravilhoso mas não impede que as pessoas morram de fome, então o meio não é maravilhoso.
Só existiria tal democracia, que o pessoal elogia, se a população não estivesse lá morrendo de fome. Se retirarem o bolsa família, com Bolsonaro deve fazer, os milhões de beneficiados vão ficar em uma situação insustentável. A polícia controla a população pobre, que está sempre a ponto de explodir, com base no terrorismo matando as pessoas na periferia. A repressão política é total. Quase um milhão de pessoas nos presídios. Dado esse quadro, não há como falar em democracia. Democracia pra quê? pra quem?”