O carnaval é tradicionalmente conhecido como uma festa popular brasileira, que ocorre anualmente. Não apenas com a finalidade de entretenimento, o evento também serve como uma forma de protesto contra o sistema de exploração dos trabalhadores.
Neste ano, em todo país, diversos blocos saíram às ruas denunciando, por exemplo, a prisão política do ex-presidente Lula, clamando por sua liberdade.
Não apenas denunciando a prisão ilegal de Lula, nesse carnaval os trabalhadores denunciaram também o golpe, que vem massacrando os direitos do povo. A população pediu também a saída do presidente golpista, Jair Bolsonaro, do poder, deixando ainda mais evidente a fraude que foi o processo eleitoral no ano passado (2018).
Juntamente a esta crescente denúncia do golpe de estado no país, aumenta a repressão contra a classe trabalhadora nesse evento tão importante para cultura brasileira. No último domingo, dia 3, por exemplo, os policiais que supostamente faziam a segurança do evento em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), atacaram gratuitamente os moradores que estavam aproveitando a festa é denunciando o golpe. Foram tocadas balas de borracha, juntamente a gás lacrimogêneo e spray de pimenta, sem se importarem, por exemplo, com a presença de crianças que estavam se divertindo junto aos seus pais.
Na última sexta, dia 1, a Polícia Militar censurou também os trabalhadores que participavam do bloco “Tchanzinho Zona Norte”, que desfilou na capital mineira, Belo Horizonte. Os participantes denunciavam o governo fraudulento, golpista e fascista de Jair Bolsonaro.
É importante que estas ações repressivas, de caráter truculento e fascista, sejam ainda mais denunciadas, por todos os trabalhadores. Neste sentido, é fundamental que se lute pela manutenção das festas de carnaval, bem como contra o golpe, denunciando o regime fascista que o Brasil se encontra.