A Rede Globo, principal ferramenta usada pela direita racista para dar o golpe de Estado que implementou um regime de direita que assassina e oprime milhares de negros em nosso País, apoia o coletivo fundado por artistas negros na emissora golpista e, em última instância, bolsonarista.
O coletivo chamado de DIÁSPORA, que é formado por um grupo de funcionários negros da emissora golpista que reivindica um sistema igualitário de contratação, surgiu há cerca de dois anos e atua no conteúdo audiovisual, no jornalismo, cinema e entretenimento.
Não temos nada contra o surgimento de coletivos que lutem pelas reivindicações da população negra, não é disso que se trata, mas sim da demagogia rasteira recorrente e frequente da emissora que nasceu do golpe militar de 1964.
Deve-se aqui ponderar que Bolsonaro chegou ao poder como produto de um golpe de Estado e vem executando diversas políticas contra a população pobre que na sua vasta maioria é composta por negros, Bolsonaro não é o criador e sim a criatura. Essa entidade não foi produto de uma conspiração paranormal, Bolsonaro é produto da ação golpista e efetiva da Rede Globo, um dos principais artífices da ascensão da extrema-direita. Como diz o ditado popular, esse ente tem alguns pais, e um deles é a Rede Globo.
Relembrar é viver. Em 2016 o jornalista da golpista Rede Globo, William Waack, teve um vídeo vazado, que mostrava que ao ouvir o barulho de uma buzina, que o irritou, afirmou: “Tá buzinando por quê, ô seu merda do cacete ?” e comenta com outro apresentador, “Deve ser um… não vou falar de quem, eu sei quem é. É preto. É coisa de preto”. O jornalista “global” mostrou bem a mentalidade da direita brasileira e da Rede Globo, esse vídeo custou o emprego do jornalista que foi demitido não por que existia uma oposição entre o que foi dito e a posição da Rede Globo, mas devido à repercussão negativa, com a Globo fazendo uma demagogia de supostamente ser contra o racismo.
Em outro episódio, o agora falecido jornalista Paulo Henrique Amorim foi processado pelo diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel. Amorim criticou o livro racista de Kamel, intitulado Não Somos Racistas, escrito pelo diretor da Globo e publicado em 2006. A obra é um texto de Kamel contra o sistema de cotas raciais. Diz ele que, ao impor esse sistema, o governo “divide o Brasil em duas cores, eliminando todas as nuances características da nossa miscigenação”.
Segundo Amorim, em entrevista ao jornal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, a critica ao livro foi a ideia que o motivou processo. Foi o fato que rendeu a condenação ao blogueiro: “Direi até o fim dos meus dias que o senhor Ali Kamel é um dos esteios mais sólidos do pensamento racista brasileiro”.
A emissora Rede Globo tem um longo histórico de apoio ao racismo e do que de pior aconteceu na historia recente do País, a ditadura militar e o golpe de Estado de 2016. Ter um coletivo de negros não quer dizer que a Globo não seja racista, pelo contrário, é uma exceção que confirma a regra, é um jogo de retóricas, o que a Rede Globo faz com sua audiência é confundir e mentir para a população, isto é, difundir a desinformação.
A classe trabalhadora e os negros (maioria do povo brasileiro) cada vez mais vem tomando consciência da realidade diante das circunstâncias, sendo assim, a Rede Globo, tem que usar de maneira mais intensa expedientes demagógicos.