O filme de propaganda fascista “1964, O Brasil entre armas e livros”, que a extrema-direita escolheu para ser seu principal ejetor da politica que querem impor ao País, representa justamente que esse setor tem se organizado de maneira ideológica e política visando efetivar sua política golpista na situação nacional.
A produção é totalmente cercada por figuras influentes da direita, além de aparentar uma grande produção, ou seja, obteve grande financiamento, o que demonstra que é de interesse da burguesia. Nesse sentido, é importante destacar quem são os ideólogos da direita fascista que fizeram parte do documentário da extrema-direita e que por conseguinte com isso somente visam a colocar como próximo passo na situação nacional, novamente o militarismo no poder.
1. Olavo de Carvalho, é um dos que tece comentários durante o documentário golpista. O mesmo é conhecido como guru da extrema-direita, ou seja, é um das principais fontes de delírios dos cachorros loucos da direita fascista. Um pseudo filósofo, e que hoje também representa o bolsonarismo, sabendo que a corja que o acompanha, em suma faz parte da base bolsonarista. Não é atoa que o mesmo fora convidado para legitimar uma farsa, que é a de apagar o que foi o regime de 1964.
2. Luiz Felipe Pondé, colunista da Folha de S. Paulo, também um declarado direitista, mas aqui em específico é preciso destacar sua ligação com o documentário e o local que ocupa. Claramente Pondé é um lacaio da imprensa burguesa, e certamente é uma peça chave para os responsáveis pela super produção fascista no sentido de difundir essa política de ataque ao povo, e em suma também demonstra mais uma vez o que vem a ser apresentado pela imprensa burguesa, se não é os seus próprios interesses.
3. William Waack, o ex jornalista da Rede Globo, também é um dos que está presente no filme defendendo a ditadura militar, contra uma “militância terrorista” . Vale relembrar o histórico de Waack, sempre foi um típico modelo de jornalista para a direita coxinha, aquele que seguia muito bem o programa dos golpistas e repassava a propaganda imperialista de massacre ao povo. Sem contar, a causa que lhe fez ser retirado da golpista Rede Globo: atacou a população negra e demonstrou qual a verdadeira face da direita. Finalmente, é isso que esse setor representa, a demissão do jornalista não declara que a emissora é contra a opressão do negro ou qualquer coisa do tipo, mas que em última instância essa é a imagem que deve ser passada.
4. Hélio Beltrão, fundador e então presidente do Instituto Mises Brasil, o instituto dos ditos liberais. Este também é mais um representante da direita golpista. Sua participação no documentário é a típica de um liberal, onde precisou-se preencher a cota de uma política que desse respaldo as ações dos militares com relação ao desenvolvimento nacional e na contrapartida atacar Jango com a desculpa de que o mesmo era o grande problema para economia nacional, a exemplo quando se cita a inflação alta.
5. Alexandre Borges, é o presidente do Instituto Liberal, além de ser colunista no portal direitista “Gazeta do Povo”. Borges também faz parte da corja daqueles que são subservientes a imprensa burguesa e profissionais em destilar uma política totalmente contrária aos direitos da população. Instituições como a que representa e a anteriormente citada, através de Hélio Beltrão, não passam de órgãos que dão respaldo para os regimes golpistas em prol de uma campanha contra o comunismo e abertamente fascista.