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Quem são os apoiadores de Bolsonaro? Luiz Henrique Mandetta, ministro da saúde… privada

Nesta terça-feira, Bolsonaro anunciou o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) como o futuro ministro da Saúde. O deputado do Mato Grosso do Sul é conhecido por sua atuação em favor dos planos de saúde, da bancada do Boi e de se envolver no massacre de índios no seu estado.

Mandetta é médico e sempre foi ligado aos planos de saúde. No inicio dos anos 2000 foi presidente da Unimed até ser nomeado secretário de saúde da cidade de Campo Grande e iniciar sua carreira política.

Está sendo investigado por suspeita de fraude de licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico na cidade de Secretário de Saúde de Campo Grande (MS) entre 2005 e 2010, na gestão do governador André Pucinelli (MDB). Ele chegou a ter os bens bloqueados pela justiça.

Em suas campanhas eleitorais recebeu grandes quantias de empresas ligadas a saúde privada. Conforme consta nos registros do TSE, Mandetta recebeu em 2014 uma doação de R$ 100 mil da Amil e mais de R$ 90 mil da empresa Cirumed, que trabalha com artigos e Equipamentos para Hospitais e envolvidas em escândalos de corrupção na prefeitura de Campo Grande e no Estado.

O deputado golpista foi o mais atuante contra os cubanos do Programa Mais Médicos e tentou de todas as maneiras acabar com o programa. Durante a votação que aprovou a criação do Mais Médicos, Mandetta disse que o programa era um navio negreiro do século XXI, comparando os médicos cubanos, em sua maioria negros, a escravos. E quando o governo cubano anunciou a saída do Mais Médicos devido as ameaças de Bolsonaro tratou de atacar ainda mais o governo cubano.

Também é ligado aos latifundiários assassinos de indígenas do Mato Grosso do Sul e membro da bancada ruralista. Em 2015, estava juntamente e de maneira atuante em um massacre realizado contra indígenas Guarani-Kaiowás dentro da Terra Indígena Marangatu, na cidade de Antonio João (MS), que resultou na morte de um indígena, Simão Vilhalva.

Mandetta estava na organização preparatória para os ataques que contou com mais de 60 latifundiários e que após a ação que resultou na morte do indígena e dezenas de feridos, incluindo crianças. Foi uma das principais testemunhas em favor dos latifundiários. O médico Mandetta afirmou que o indígena assassinado “não estava flácido” o suficiente para ter sido morto na hora do confronto.

A subida de quem sempre atacou os povos indígenas e os médicos cubanos não é por acaso. A saída dos médicos cubanos deixou mais de 90% das populações indígenas sem médicos e a sua trajetória de ataques, e até mortes em conflitos, contra povos indígenas é uma ação pensada para atacar por todos os lados os povos indígenas.

Fica claro que Bolsonaro e os golpistas escalaram Mandetta para destruir o Sistema Único de Saúde (SUS) em favor das empresas de saúde privada. É nesse sentido que os trabalhadores e a população pobre necessitam se organizar e exigir o Fora Bolsonaro antes mesmo dele tomar posse. A mobilização da população é a única maneira de derrotar a extrema-direita golpista e impedir um massacre da população.

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