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Movimento operário

Quem são as chamadas “centrais sindicais”?

A Central Única dos Trabalhadores anunciou novamente um 1º de maio unificado com as outras centrais. Entenda quem são elas e sua função no refluxo da classe trabalhadora

O Primeiro de Maio de 2020 promete ser um dos maiores retrocessos no que diz respeito à luta contra o golpe e a direita no Brasil. Foi anunciado um 1º de maio unificado de todas as centrais sindicais. Além disso, terá o absurdo total de ser um evento virtual e com a presença das figuras mais nefastas da política burguesa, como Fernando Henrique Cardoso, João Dória, Wilson Witzel, Ciro Gomes e outros. É preciso, então, fazer a discussão de quem são, afinal, as “centrais sindicais” do Brasil.

Uma central sindical é uma organização que centraliza diversos sindicatos de diferentes categorias, podendo exercer uma luta concentrada para todos esses trabalhadores, um dos seus principais objetivos é a realização da greve geral. Quanto maior a central sindical, maior o seu poder de atuação. 

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é a maior central sindical do país, com 3.878.261 filiados e 2.319 sindicatos (dados de 2016); sendo a única central sindical legítima dos trabalhadores e com real capacidade de intervir na situação política, enquanto a principal função das outras sindicais é a de entravar a luta. A CUT surgiu da luta operária no final da ditadura militar, em 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em meio a uma grande mobilização da classe trabalhadora. Ela participou das greves dos anos 80 e procurava praticar um sindicalismo independente do governo federal.

A Força Sindical (FS) foi fundada em 1991 para fazer oposição à CUT, sendo uma central sindical totalmente patronal. Ela é uma espécie de repetição das antigas centrais sindicais da época da ditadura, cuja única função era atender ao patronato e impedir a organização política da classe trabalhadora. Seus eventos de 1º de maio são famosos pela despolitização total e pela tentativa de corromper os trabalhadores ali presentes, com sorteios de apartamentos, carros e outros artigos de luxo que apenas a classe dos patrões poderia financiar, recheando o atos com discursos de políticos burgueses, como querem reproduzir agora. Um detalhe sobre a Força Sindical é que o seu presidente “emérito” Paulinho da Força é um golpista de primeira hora, ao estilo “tchau querida”.

Há ainda outras centrais sindicais no Brasil, como a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Ordem dos Trabalhadores do Brasil (OTB) e a ultra-minoritária Central Sindical e Popular (Conlutas). Deve-se denunciar que todas elas surgiram para fazer oposição à CUT, sob a justificativa de que esta estaria submetida aos governos do PT. Porém, quando se olha a sua atuação na prática, percebe-se que elas têm como única função a divisão e o enfraquecimento da classe trabalhadora, que deve se unir toda sob uma central apenas, que seja combatida e que realmente responda às necessidades de suas bases operárias. As outras centrais existem apenas com a finalidade de gerar cargos para sindicalistas oportunistas e carreiristas.

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