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Sem máscara, sem luva, nada!

“Quem não vier trabalhar, está na rua”: eis a quarentena nos Correios

Direção dos Correios coloca em risco a vida do trabalhador e ainda ameaça

A quarentena não é para todos. Isso é o que vem ficando claro a cada dia que passa e o perigo da pandemia aumenta, junto com o aumento do número de infectados e dos casos de mortes. Uma das categorias que estão trabalhando normalmente são os Correios.

São mais de cem mil funcionários expostos não apenas ao transporte público diários para chegarem ao trabalho, mas a uma carga que vem e vai para vários locais e que aumentou consideravelmente por conta do aumento das compras pela internet. Essa carga é recebida, manipulada e entregue para a população e todas essas etapas são feitas pelos funcionários da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Isso tudo, além do risco do trabalho em locais fechados com dezenas e até mais de cem trabalhadores dentro de um setor.

Mas para a direção dos Correios os riscos para o trabalhador não importam. O general Floriano Peixoto, presidente da ECT, correu no STF logo no início da pandemia para garantir que os Correios não parassem alegando serviço essencial.

Com isso, não param de chegar denúncias dos setores de trabalho sobre o descaso com os funcionários. Um dos casos mais escandalosos foi a recusa da empresa de ceder materiais de segurança como máscaras e luvas.

Segundo a direção da empresa, e isso consta no boletim interno Primeira Hora, o trabalhador não tem o direito a esses materiais. E pior, caso o funcionário se sinta inseguro de ir trabalhar por conta da ausência de máscaras e luvas e terá de assinar um termo assumindo que não foi trabalhar e que portanto estará sujeito às punições previstas que podem ir desde um desconto salarial até uma demissão por justa causa dependendo do nível de perseguição.

A justificativa esfarrapada da direção dos Correios para não ceder esses materiais básicos é que o Ministério da Saúde não considera obrigatório para a atividade dos Correios. Um escândalo!

O trabalhador dos Correios não tem direito nem à quarentena nem mesmo a condições mínimas de segurança, mostrando que toda a propaganda da burguesia para que as pessoas fiquem em casa não passa de cinismo. Na realidade, os trabalhadores dos Correios assim como muitas outras categorias operárias que nesse momento estão sendo obrigadas a trabalhar são tratados como cidadãos de segunda classe.

A burguesia e parte da classe média, inclusive a de esquerda, usufruem dos serviços prestados pela classe operária para que possam ficar em segurança dentro de casa.

Os Correios precisam parar imediatamente, ele não é serviço essencial. Os trabalhadores não têm que colocar sua vida em risco para aumentar os lucros da burguesia.

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