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Nem França nem G7

Quem deve colocar Bolsonaro para fora é o povo brasileiro

Não se pode aceitar que o imperialismo norte-americano e europeu interfiram na soberania nacional do Brasil para impor seus interesses.

As eleições de 2018 entraram para a história como uma das maiores fraudes já vistas. O maior líder popular do país, o ex-presidente Lula, foi preso sem quaisquer provas e teve seus direitos políticos cassados. Como resultado, Jair Bolsonaro, figura de destaque da extrema-direita nacional, apoiado pela burguesia de conjunto, se tornou presidente da República.

Bolsonaro foi colocado no poder para que aplicasse o programa de liquidação do patrimônio nacional brasileiro em favor dos interesses dos capitalistas. Ao “eleger” Bolsonaro, a direita esperava aprovar rapidamente a “reforma” da Previdência, aprovar uma série de privatizações e criar condições para perseguir duramente os inimigos do regime político.

Mesmo imposto pela burguesia por meio de uma série de manobras, Bolsonaro teve sua suposta popularidade rapidamente desmascarada pela mobilização popular. Em menos de três meses, o povo já estava nas ruas gritando palavras de ordem contra o governo, como se pôde ver nas festas de carnaval.

A revolta popular contra a política neoliberal da direita empurrou o governo para uma crise política profunda. Ao mesmo tempo em que Bolsonaro é contestado diariamente pelas ruas, o bloco golpista que lhe sustenta se encontra cada vez mais dividido, uma vez que o governo ainda não conseguiu apresentar uma solução efetiva para a crise econômica em que o país se encontra. É hora, portanto, de organizar os trabalhadores para derrubar o governo.

As queimadas na Amazônia aprofundaram ainda mais a crise do governo Bolsonaro. A revolta popular contra a devastação do patrimônio brasileiro pelos grileiros e fazendeiros deixou o governo em uma situação ainda mais delicada. Diante disso, a imprensa burguesa, representando os interesses do imperialismo, iniciou uma campanha para tentar transformar a revolta contra o governo Bolsonaro em um movimento de apoio à intervenção de países imperialistas na região amazônica.

O interesse dos países imperialistas na Amazônia é evidente. O presidente francês Emmanuel Macron, por exemplo, declarou que os incêndios teriam gerado uma “crise internacional” – isto é, que caberia a forças externas solucionar os problemas ocorrentes na maior floresta tropical do mundo. O governo norueguês, por sua vez, ameaçou sabotar a importação de carne brasileira, em uma demonstração clara de interferência do país na política do governo brasileiro sobre a Amazônia.

O imperialismo não está preocupado com a floresta amazônica – afinal, os bancos europeus e norte-americanos foram responsáveis pela morte de dezenas de milhões de pessoas na última década, pelo lançamento de bombas atômicas com consequências ambientais gigantescas, causaram desastres como o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerias etc. O único interesse em questão é aproveitar a crise do governo Bolsonaro e o movimento contra os incêndios na Amazônia para justificar uma ingerência ainda maior dos países imperialistas sobre a região.

É preciso frear, já, a política da direita golpista brasileira, que está destruindo a Amazônia, os direitos dos trabalhadores e todo o patrimônio nacional. No entanto, isso deve ser feito por um movimento que organize os trabalhadores e os demais explorados, atingidos duramente pelo golpe de 2016 – e não por meio de uma frente única com os maiores vigaristas que a humanidade já conheceu, que são os representantes dos bancos dos países imperialistas. Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Fora imperialismo da Amazônia! Fora imperialismo da América Latina!

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