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Quem critica o roubo da aposentadoria das trabalhadoras é “machista”

Quando se vê confrontada diante de uma situação em que ela não tem uma resposta, a esquerda pequeno-burguesa costuma apelar para as famosas “carteiradas”. Ao invés de se discutir os argumentos, ataca-se o interlocutor, sob acusações de machismo, racismo, homofobia, etc..  Pois foi exatamente isto que Tábata Amaral, do PDT, fez recentemente. Mesmo não sendo de esquerda, ela fez uso deste experiente em uma entrevista dada para o jornalista Renato Onofre, do Estado de S. Paulo. Nesta ocasião, Tábata afirmou que os ataques que têm sofrido não teriam sido por causa do seu voto pela destruição das aposentadorias. Na verdade, seria mais um caso de machismo.

Obviamente que, como destacado no parágrafo anterior, trata-se de um golpe de Tábata, que diante da impossibilidade de justificar sua posição pela “reforma” da previdência, sacou este “argumento”. A reforma da previdência destruiu a aposentadoria de dezenas de milhões de brasileiros, o que inclui as mulheres, principalmente as da classe trabalhadora. Independente de ser mulher, ou de supostamente ter vindo de um bairro operário, o fato é que Tábata teve um papel de destaque na destruição das aposentadorias, e deve ser criticada duramente por isso.

Tivemos a oportunidade no último período de observar em diversas situações mulheres direitistas se fazendo de vítimas, e inclusive angariando a defesa de setores da esquerda. Quem não se lembra da “sororidade” com Raquel Scheherazade, quando Sílvio Santos lhe passou um “sabão” em público? Sendo que, meses antes deste ocorrido, a mesma Raquel tinha defendido fascistas que amarraram um suposto assaltante em um poste no Rio de Janeiro. A esquerda precisa se decidir: ou lugar de fascista é na ponta do fuzil, ou uma mulher nunca pode ser atacada por um homem, mesmo que ela seja fascista. Os dois ao mesmo tempo não dá.

Quando confrontada com outra denúncia incontornável, que são as relações que ela tem com Jorge Paulo Lemann, um dos homens mais ricos do Brasil e que tem relações profundas com o imperialismo, Tábata chegou também a lançar outra cartada típica da esquerda pequeno-burguesa e da direita. No final das contas, tudo seria uma “teoria da conspiração”. Afinal, é óbvio que Lemann financiou Tábata por conta de suas incríveis capacidades cognitivas, não?

Que a esquerda pequeno-burguesa faça uso deste tipo de jogo sujo é até esperado. Mas vindo de uma direitista como Tábata, a situação fica muito ridícula. A esquerda não pode ser solidária com elementos direitistas, sejam eles de quaisquer sexo, cor, credo ou classe social.

 

 

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