Com a pandemia, o risco de crédito aumentou. Mesmo com a Selic em
baixa, as taxas estão mais altas. Os bancos estão reticentes em conceder
novos créditos pela incerteza, e isso se reflete também na aquisição de
contratos de outras instituições.
Para ele, os empreendedores procuram renegociar no próprio banco com o
qual têm relacionamento.
Em abril, o volume de crédito migrado para outra instituição já tinha sido
baixo, com apenas R$ 6,5 milhões transferidos de um banco para outro.
Janeiro de 2017, quando foram portados R$ 2,17 milhões (menor cifra da
série), foi um ponto fora da curva na série que começa em 2014, quando
houve mudança nas regras que deu maior acesso à modalidade.
Desde 2016, a Selic vem em queda e está no menor patamar da história, a
2,25% ao ano. Como ela norteia todas as outras taxas, os empréstimos
tomados hoje seriam potencialmente mais baratos.
A realidade, é que para tomar empréstimos de banco, a taxa SELIC, não é parâmetro pra nada!
Os bancos sempre exploraram os pequenos burgueses (pequenos e médios empresários e produtores), que encontram como uma alternativa de sobrevivência, o empreendedorismo.
Com as taxas de juros chegando no espaço sideral, que os bancos negociam com esta classe da sociedade.
Com a crise do novo Coronavírus, a situação, apenas piorou. O risco de calote é muito maior – Óbvio, vai pagar como, com a queda nas vendas?
Para se obter empréstimos, é preciso que o empreendedor tenha dinheiro para inserir na conta do Banco. Ou seja, é preciso ter dinheiro, para pegar dinheiro emprestado. Como que os pequenos empresários vão desenvolver o seu trabalho?
A realidade, é que dinheiro para o capital de giro, é apenas para a burguesia, e só!
E além desse desague de dinheiro, as imunidades tributárias, que sobra para o povo pagar, inclusive, estes pequenos e médios empresários e produtores.
É necessário entender, que é inadmissível, todas estas mordomias para esta elite sanguessuga, pois é o grande câncer da nossa sociedade.
Não existe a possibilidade de linha de crédito para os pequenos e médios empresários, com todos estes privilégios para a burguesia, não sobra para os demais mortais, simples assim.
Primeiro, é importante que todos tenham uma consciência de classe, para entender que “ter o se próprios negócio”, não quer dizer nada, mas sim as reais oportunidade, que a maioria nunca teve!
A partir disso, que todos tenham disposição e ânimo para lutar, contra esse sistema capitalista e genocida, que por sua existência, não deixam oportunidade para a maioria das pessoas, com ou sem Coronavírus.
Que chegue ao alcance de todos, o entendimento da necessidade da derrubada desse sistema neoliberal falido, e por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.