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Queda do PIB chinês: economia mundial sem perspectiva de recuperação

O Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) da China divulgou ontem (15) a atualização dos dados oficiais sobre a economia chinesa. De acordo com o relatório, o Produto Interno Bruto (PIB) do país asiático cresceu 6,3% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 6,56 trilhões de dólares.

Embora ainda seja um crescimento muito grande comparado ao da maioria dos países do mundo, houve uma desacelaração no crescimento da economia. Esse foi o crescimento mais fraco dos últimos 27 anos na China, que está acostumada a um crescimento médio de 7% a 8% nos últimos 20 anos e que atingiu um pico de 11,9% em 2007.

Entretanto, no ano seguinte, houve a explosão da crise capitalista mundial, que nada mais é do que a continuação da crise de 1974 – da qual o capitalismo nunca se recuperou e que, portanto, facilita a geração de novas crises econômicas que vão minando cada vez mais o regime imperialista.

Com a crise de 2008, todas as economias do mundo foram atingidas intensamente, os bancos quebraram e, por exemplo, nos EUA, só conseguiram se recuperar (em termos) devido à interferência do Estado burguês para salvar seus lucros, sugando a riqueza de toda a população.

A China continuou tendo o maior crescimento do PIB, mas a partir de 2011 ele veio diminuindo. Em 2010, ele chegou a 10,3%; em 2011, houve uma queda substancial: para 9,2%. Em 2012, uma desaceleração maior ainda: 7,8%. Desde 2016, o PIB chinês não consegue alcançar um crescimento nem mesmo de 7%, e agora apresenta uma nova queda.

Se comparada aos outros países, a China apresenta, mesmo com uma desaceleração, um crescimento impressionante. Entretanto, até mesmo um crescimento de 10% já é baixo para os padrões chineses e para o país mais populoso do mundo. Isso também se deve à mão de obra extremamente barata e gigantesca mais de 1 bilhão de trabalhadores, a qual o imperialismo explora intensamente, barateando o valor da força de trabalho a nível mundial. Ou seja, os grandes monopólios utilizam a China e seus operários como uma grande fábrica, que padroniza os salários e os custos, especialmente nos demais países atrasados.

Por isso a China é um país importantíssimo para a economia imperialista e a queda constante de seu PIB é um dos reflexos mais evidentes da crise econômica mundial. O mais novo dado sobre a desaceleração do PIB chinês mostra que a economia capitalista internacional continua em forte crise, e, o mais importante: ela não tem perspectiva de recuperação. Já se passaram mais de dez anos desde a crise de 2008 e os principais indicadores econômicos mostram uma defasagem não só nas economias dos países atrasados, mas também nas dos países imperialistas. O que ocorre atualmente na União Europeia é outra importante evidência disso.

O imperialismo não consegue encontrar meios para resolver essa crise. Por isso tem feito o uso de uma política de força, colonial, de golpes de Estado e invasões nos países oprimidos, para tomar conta de seus recursos nacionais a fim de salvar uma parte dos lucros dos grandes capitalistas. Porém, mesmo isso não tem adiantado. A economia capitalista continua em queda, em colapso.

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