O governo fascista de João Doria, de São Paulo, continua utilizando os meios de comunicação para propagandear que o estado continua numa tendência de queda do número de casos e de mortos por coronavírus.
Tomando como base os dados divulgados pela secretária de saúde do estado de São Paulo desde o início de agosto até o dia 05 de setembro, ainda segundo a secretária a média de mortos semanal passou de 256 para 196.
Milagrosamente a doença vem matando menos sem o governo paulista e brasileiro tenham tomado qualquer tipo de atitude, digamos que o corona vírus cansou de matar.
Isso como todo mundo sabe que estamos apenas entrando no pico da pandemia.
Curiosamente a todo momento, sem ter a noção da própria contradição, a imprensa burguesa divulga que este ou aquela pessoa famosa e mesmo o governador de estado contraiu o vírus.
Outra questão que não é colocada é que o número de pessoas com sequelas da doença, ou que simplesmente não se recuperam também é enorme.
De repente as pessoas começam a morrer por outras doenças ou de causas não relacionadas com o coronavírus.
Não podemos nos deixar enganar pela propaganda da burguesia, muita coisa diminuiu, como os direitos dos trabalhadores, e liberdade de expressão, mas não a pandemia.
O único meio pelo qual o número de mortes e de casos poderia diminuir seria se a população fosse vacinada ou se o isolamento social, tão propagandeado pela direita, tivesse sido adotado.
Tudo o que ocorre agora vem na esteira da necessidade da burguesia fazer a roda da economia girar, sem o que o sistema capitalista entrará em colapso mais rapidamente.
Tudo se encaixa bem como na sequência dos atos de uma peça tragicômica. O próximo ato será jogar os estudantes no matadouro do vírus.