O secretário de governo da gestão de Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais, Custódio Mattos (PSDB), se demitiu no dia 19 de agosto. Embora dissesse que “não havia mágoas”, sua saída parece, por um lado, ter aliviado uns e, por outro, ter tensionado outros, uma vez que foi chamado de traidor por outros tucanos participantes da gestão do estado.
Custódio Mattos não quis relatar sobre o tema, entretanto, em uma das teorias baseada em relatos de parlamentares da Assembleia mineira, o ex-secretário não tinha boas relações com o presidente da mesma, Agostinho Patrus (PV) (que negou a existência de tal conflito) e, junto com isso, também desgradava alguns parlamentres, sobretudo do Partido Novo.
Romeu Zema já procura um novo nome para substituir Custódio, sendo seu favorito o deputado federal Bilac Pinto (DEM), que foi secretário nos governos dos golpistas Aécio Neves e Antônio Anastasia.
Zema, expressando seu caráter fascista, deixou claro que gostou de Bilac por conta de sua política favorável o neoliberalismo, um vez que apoiou a política de redução do Estado e votou a favor da PEC da liberdade econômica.
Governador ilegítimo e fruto das eleições fraudulentas, Zema é um político de extrema-direita. Seus ataques ao povo no âmbito estadual estão em sincronia com o ataques de Bolsonaro no âmbito federal, privatizando tudo, cortando dinheiro de onde for possível e perseguindo e censurando os trabalhadores.