A pobreza estabelecida no mundo é o crime do capitalismo contra a humanidade. A crise se aprofunda à beira de um colapso, encontrando consciência nas massas, particularmente entre os jovens, que, em muitas partes do mundo, estão enfrentando mais desemprego, rendas mais baixas e condições de vida e trabalho mais precários do que os seus pais.
Desde 1981, o Banco Mundial preenche dados de todo o mundo “em desenvolvimento” para informar o número de pessoas vivendo na pobreza “extrema” ou “absoluta”, classificadas abaixo da linha Internacional de Pobreza (IPL). Atualmente a IPL é de 1,90 dólar ao dia, em termos de poder de compra.
Essa informação do banco mundial é, na verdade,uma enganação. O IPL é calculado com relação ao consumo, não à renda, mas é tão baixo que, na maioria dos países, não seria suficiente para alimentar nenhuma família. Esse método defeituoso produz resultados absurdos. Por conseguinte, esses dados apoiados em conceitos de “extremos” e “absoluto” não funcionam, sendo uma das maiores mentiras produzidas no mundo.
Como vimos, as estatísticas de diminuição de pobreza são tudo uma falácia, mecanismos que o capitalismo cria como cortina de fumaça para enganar os incautos defensores da política mercantilista. Enquanto isso, milhares de pessoas morrem em torno do mundo.
No Brasil, a pobreza se tornou uma das principais questões para todo e qualquer governo. Existente neste país desde da época do descobrimento e, na conjuntura atual, os golpistas impõe à população essas consequências, que é parte do programa do golpe.
A desigualdade é inerente ao modo de produção capitalista, em que os detentores do poder têm interesse em manter a desigualdade social. A verdadeira luta não pode só estar focada nas políticas que se ocupam somente dos sintomas da desigualdade, sem atacar as suas forças geradoras básicas. É preciso fazer uma revolução e derrotar o capitalismo, a fim de estabelecer uma organização socialista com princípios de igualdade e justiça social.
Para Marx, “os salários não só devem cobrir o sustento básico para a manutenção do corpo, mas também algumas necessidades determinadas socialmente, que mantenham o trabalhador relativamente contente e aumentem o crescimento econômico”.
Os programas de transferência de renda e assistência social do governo Lula e Dilma ajudaram a atenuar essa situação (principalmente com a saída do Brasil do Mapa da Fome, em 2014). Desde 2016, com o golpe, a pobreza aumentou. Dados revelam que, quase 4 milhões de pessoas entraram na pobreza, fato que se justifica com a política neoliberal, entreguista que o governo Bolsonaro realiza, servindo apenas ao capital estrangeiro, em detrimento do povo brasileiro, mostrando o seu anti nacionalismo.
O cenário de pobreza traz uma série de consequências para os indivíduos e para o país onde vivem. Situações de fome, doenças epidêmicas, desemprego, carência de saneamento básico, emigração, violência, discriminação, aumento de pessoas sem abrigo e baixa esperança de vida são apenas alguns dos efeitos gerados pelo contexto da pobreza.
Se faz necessário uma política de esquerda progressista e de ação a chamar o povo para as ruas, com suas faixas, cartazes, gritando o Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula, chamar eleições gerais com Lula candidato.