As pressões contra Neymar vêm de todos os lados depois da UEFA excluí-lo mais uma vez de prêmio de melhor jogador do mundo, agora, a Puma, empresa que acabou de assinar o maior patrocínio com o atleta, com valores de mais de 20 milhões de Euros por ano, quer que Neymar desista de denunciar o fascista zagueiro Álvaro González, que durante partida do PSG, afrontou o craque com insultos racistas, situação que Neymar não deixou barato. O jogador brasileiro foi expulso de campo depois de reagir ao que ele denunciou ser racismo do zagueiro espanhol e pegou dois jogos de gancho por conta do tapa que deu em Álvaro González. Já o caso do zagueiro, que teria chamado o brasileiro de “macaco”, segue em análise.
O ataque do imperialismo no futebol contra Neymar é brutal, depois do episódio em Gonzales chamou Neymar de macaco, várias versões surgiram para transformar o melhor do mundo de vítima em réu.
O brasileiro foi acusado de homofobia, enquanto o defensor responde por preconceito racial. Mas na tentativa de livrar o zagueiro apoiador de partido da extrema direita espanhola e criminalizar o negro Neymar, o Olympique de Marselha alegou que o atacante brasileiro teria chamado o lateral Hiroki Sakai de “chinês de m…” durante a confusão com Álvaro González.
Ao mesmo tempo, um jogador do Olympique de Marselha publicou uma foto com o rosto de Neymar num corpo de cachorro. Chama a atenção que o jogador esteja tão à vontade para uma piada como essa no momento em que se faz enorme demagogia com a questão do racismo.
É de saltar os olhos o esforço por desautorizar e desmoralizar as acusações de Neymar, ao mesmo tempo em que inúmeras insinuações contra o craque canarinho são publicizadas.
Enquanto isso no Brasil, a esquerda continua a não querer enxergar que Neymar é um alvo da imprensa imperialista e de setores do imperialismo que tem interesses econômicos em seu futebol e no futebol brasileiro. E aí mais uma vez o imperialismo responde, entrem num acordo, deixa pra lá Neymar, os nossos cofres agradecem.