O Conrep (Conselho de Representantes) da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) que acontece em Brasília/DF, nos dias 07, 08 e 09 de junho, os sindicalistas do PSTU/Conlutas se opuseram a palavra de ordem de Lula Livre expressada pela maioria dos delegados do encontro, com o argumento direitista, ao estilo do MBL (Movimento Brasil Livre), de que todos os corruptos devem ser presos.
E para deixar claro que os sindicalistas do PSTU expressa a voz da direita dentro do movimento sindical dos Correios, os sindicalistas do PSTU ainda afirmaram que a palavra de ordem de Lula Livre não unifica os trabalhadores, pois para o PSTU que vive no mundo da Lua, os golpistas da Operação da Lava Jato prenderam o Lula para combater a corrupção, e não para impedir que Lula fosse novamente eleito presidente do País.
Lula está preso há mais de um ano, justamente porque se ele estivesse solto, sua presença nas ruas unificaria os trabalhadores contra os golpistas e contra o governo fraudulento de Jair Bolsonaro.
Depois de serem merecidamente achincalhados por vários delegados do Conrep, que defendiam a liberdade de Lula, o sindicalista do PSTU quis contemporizar com os presentes com a desculpa cínica de que não se importam que os petistas defendam o Lula, mas eles, “os puros”, querem que os demais respeitem a posição direitista e anti-democrática de desejar que Lula apodreça na cadeia.
É necessário desmascarar essa conduta reacionária entre os trabalhadores, dos setores que se juntam – de fato – à direita e encenam uma “unidade” com as organizações dos trabalhadores e toda a esquerda. Não existe unidade possível com elementos de direita que sequer defendem os presos políticos, como Lula, da operação golpista da Lava-jato.