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PSDB atrasa ‘vale-merenda’ e deixa alunos com fome em São Paulo

O pagamento do vale-merenda aos alunos da rede municipal de ensino em São Paulo vai “atrasar” neste mês de fevereiro. Bruno Covas (PSDB) “demorou demais” para pagar.

O pagamento do vale-merenda aos alunos da rede municipal de ensino em São Paulo vai “atrasar” neste mês de fevereiro. O prefeito Bruno Covas (PSDB) “demorou”, como dizem as mídias golpistas, a renovar o contrato, vencido em 31 de janeiro, com a empresa que fornece o cartão alimentação e faz a liberação dos créditos, deixando milhares de famílias sem a verba destinada à alimentação dos estudantes durante a pandemia.

O contrato emergencial com a empresa Alelo S.A. só foi renovado em 12 de fevereiro, quando os valores já deveriam estar disponíveis nos cartões para uso das famílias. O serviço conferido a 1 milhão de alunos da rede publica costuma ser pago entre o 5º e o 10º dia útil de cada mês. Ou seja, por um pequeno “erro”, a empresa recebe seu pagamento, porem não fornece a população que depende deste serviço o dinheiro.

Devido ao agravamento dos números de casos e mortes de covid 19 na cidade neste inicio do ano, a prefeitura prorrogou o inicio das aulas para dia 15, este semana.  Este vale merenda começou a ser pago em abril de 2020, após o fechamento das escolas devido a quarentena. Crianças matriculadas em Centros de Educação Infantis (CEI) recebem R$ 101, alunos de Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), R$ 63, do ensino Fundamental, R$ 55.

Esses Vale-merendas, valores realmente miseráveis, mas que para aqueles que o recebem é geralmente a diferença entre passar fome e se alimentar, so não foi cortado pois isso seria uma medida de tal maneira impopular que é possível que o governo caísse. Então nos a partir de agora veremos mais atrasos como este na renovação destes serviços, indicando um descaso fiscal completo, e planejado.

Em meio a reabertura das escolas, a politica de descaso fiscal indica qual deve ser a posição dos mais de 1 milhão de estudantes de São Paulo afetados por este “atraso”: a organização dos estudantes e professores contra estas medidas, e o fortalecimento da greve dos professores em São Paulo são  as alternativas mais corretas para se defender contra estes ataques da extrema-direita genocida contra o povo. Não se devem alimentar ilusões, estas políticas e movimentações agem contra os estudantes e demais setores da comunidade escolar (pais, funcionários e professores), e não passa de uma articulação que pretende promover um genocídio da juventude em escala nacional. A tarefa para a juventude já foi posta, e não há outra saída: é necessário lutar pela suspensão do calendário escolar e dos exames vestibulares até o fim da pandemia e a vacinação dos estudantes.

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