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Crise na América Latina

Protestos no Chile seguem e expõem tendência à luta em toda a região

População latino americana reage ao neoliberalismo e dá demonstrações de que não o aceitará mais.

Por décadas, a população chilena teve que viver um dos mais ferrenhos governos neoliberais, chefiado pelo general Augusto Pinochet, e, posteriormente, as consequências desta política. Hoje, a burguesia chilena e o imperialismo sentem os resultados desta política; o povo saiu às ruas e não dá demonstrações de que voltará ao ganhar qualquer migalha.

No último dia 17, o quinto aumento das passagens em menos de dois anos pelo governo chileno foi o estopim para que se iniciasse uma das maiores rebeliões no País. Rapidamente, os protestos desenvolveram-se a ponto de, uma semana depois, nos dias 23 e 24, a CUT chilena realizar uma greve geral parar o País reivindicando uma Assembleia Nacional Constituinte. No dia seguinte, viu-se um setor de manifestantes tentando invadir a Câmara dos Deputados, localizado em Valparaíso, o que levou o governo a fechar o parlamento com medo da revolta.

O governo neoliberal de Sebastián Piñera tem lançado mão de todos os artifícios na esperança de retroceder a luta sem perder o substancial de sua política – a austeridade –, mas nenhuma tem se mostrado efetiva; nestas quase duas semanas, o governo investiu em repressão à população, prendendo mais de 3.162 civis e matando cerca de 18, tentou anunciar medidas “positivas” para a população, as quais não mudam em nada a situação de vida dos chilenos, e até pedir desculpas pela postura do governo.

A situação no Chile não se trata de uma revolta isolada, principalmente na América Latina. Nos últimos anos, vimos o desabrolho de vários golpes de Estado que levaram políticos que trabalham para o imperialismo norte-americano ao poder e os quais levam uma política de misérias para o povo. Estes governos tornaram ainda mais agudas as contradições econômicas nos países. Em resposta a isso, temos visto revoltas cada vez mais radicais, como no Haiti, Porto Rico, Honduras e Equador.

As revoltas devem chegar a cada vez mais países latinos, onde a situação não é diferente dos lugares onde as revoltas já explodiram. 

Os governos direitistas da região, por sua vez, que são a grande maioria, dão demonstrações de que não renunciarão de suas políticas, ao passo em que a população mostra que não aceitará os ataques neoliberais. É preciso, portanto, intensificar a mobilização contra a ofensiva da direita golpista. Fora imperialismo da América Latina.

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