Na noite de ontem, dia 12 de março, centenas de manifestantes saíram às ruas nos Estados Unidos após mais um caso de violência policial em Minneapolis – cidade onde George Floyd fora brutalmente assassinado no ano passado. Várias pessoas se juntaram em frente ao Brooklyn Center, no noroeste da cidade norte-americana. Como sempre, a polícia usou de gás lacrimogêneo de bombas de efeito moral para atacar a multidão.
Anteriormente, um homem chamado Daunte Wright, negro, teria sido abordado dentro de seu veículo por policiais e, enquanto ligava para sua mãe para contar o que estava acontecendo, foi obrigado a desligar o telefone. Posteriormente o homem foi encontrado morto, segundo sua mãe e namorada.
Katie Wright, mãe do rapaz, disse que ouviu claramente quando os policiais disseram a seu filho para que ele soltasse o telefone. O departamento de polícia da região afirma que está “investigando” o caso que, segundo a polícia, se trata de um tiroteio. Entretanto, os mesmos policiais se negam a identificar a vítima dessa suposta troca de tiros.
Sustenta eles que alguns agentes ordenaram o motorista de um veículo a parar por uma infração de trânsito. Quando descobriram que o mesmo tinha uma ordem de prisão pendente, eles tentaram efetuar a prisão. O motorista retornou ao veículo e um dos agentes atirou, atingindo o condutor, que morreu no local. Claro, como se negam à prestar os devidos esclarecimentos, tudo isto não passa das corriqueiras suposições policiais, estas que vitimam pessoas negras todos os dias pelo mundo.