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Protestos do imperialismo em Hong Kong assumem caráter mais violento

Na segunda-feira (15), Carrie Lam, a líder do governo de Hong Kong, foi ao hospital visitar três policiais feridos durante as manifestações do final de semana em que vários protestos contra o projeto de lei de extradição aconteceram em Hong Kong.

Durante a visita, ela agradeceu aos policiais: “Agradecemos aos policiais por manterem a ordem social leais e profissionalmente, mas eles sofreram com ataques destes agitadores- eles podem ser chamados de agitadores”, afirmou. Em Hong Kong, estes “ataques de agitadores” são considerados crime e podem levar a até dez anos de prisão.

De acordo com a agência de notícias Reuters, no domingo, em um shopping center na cidade de Sha Tin, próxima da fronteira com a China, milhares de manifestantes jogaram garrafas de plásticos, capacetes e guarda-chuvas num grupo de policiais que usavam porretes e lançaram spray de pimenta para dispersar a manifestação. No total, 22 pessoas foram hospitalizadas, 4 em estado grave.

O chefe da polícia Stephen Lo informou que 40 pessoas foram presas acusadas de reunião ilegal e agressão aos policiais. Para John Lee, chefe de segurança do governo, há uma preocupação do governo com “uma escalada aparente de violência por parte de ativistas” que jogaram barras de ferro e tijolos nos policiais. “Descobrimos que as pessoas que atacaram a polícia são muito organizadas…elas estão bem planejadas e existem planos de causar danos e perturbar a estabilidade social deliberadamente”, afirmou o chefe de segurança.

Políticos do distrito da oposição acusam a polícia de utilizar táticas perigosas e usar excessivamente a força. De acordo com os manifestantes, a polícia encurralou as pessoas no shopping e bloqueou os acessos quando os jovens já estavam dispersando. O partido Demosisto, fundado pelo ex-líder estudantil Joshua Wong, denunciou que os seus líderes estão entre os detidos e que foram agredidos com golpes na cabeça e nas costas quando tentavam abandonar a área de confronto.

Esta onda de protestos em Hong Kong contra o projeto de lei de extradição e, também pela renúncia de Carrie Lam, começou em 9 de junho. Estão previstos novos protestos ao longo do mês de julho.

Estes protestos, que atacam o governo chinês, são típicos do imperialismo e são semelhantes aos que aconteceram em outros países como Nicarágua, Egito e Ucrânia com o intuito de derrubar os governos nacionalistas e implantar no poder pessoas que sejam manipuladas pelo imperialismo. Os líderes da oposição e os grandes empresários se reuniram com os diplomatas de países imperialistas, como os EUA. Embora os manifestantes façam a denúncia que a lei da extradição pode ser considerada uma ingerência de Pequim nos assuntos de Hong Kong, está claro que isso é um artifício criado pelo imperialismo.

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