Em sua visita aos Estados-Unidos, o presidente do estado imperialista francês, Emmanuel Macron, disse ser preciso chegar a um novo acordo que assegure que o Irã não seja permitido de desenvolver um programa nuclear e coloque fim ao desenvolvimento de mísseis no país. Além de abandonar a política de apoio aos países nacionalistas árabes, como Síria, Iraque etc.
Em outras palavras, não se trata de um acordo e sim de uma provocação imperialista para enfraquecer o núcleo de resistência à eles no Oriente Médio. Os EUA e a França, dois primordiais países imperialistas, e que portanto tem um arsenal bélico e nuclear gigantesco, maior que qualquer arma nuclear que possa estar sendo desenvolvida pelo Irã, querem intimidar um país soberano a abandonar seu projeto diplomático e armamentista de defesa do país – justamente contra o imperialismo, que como sanguessuga quer espoliar as riquezas do país.
Isso demonstra o cinismo do imperialismo. Fazem propaganda contra as “ditaduras” e das “horrorosas bombas” dos países do Oriente Médio, mas ao mesmo tempo são culpados pelas maiores atrocidades que já aconteceram na história. A aliança política formada pelos EUA e a França, junto com a Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, foi culpada pelo primeiro e único uso de bombas nucleares na história, exterminando milhares de japoneses em Hiroshima e Nagasaki.