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Na mira das privatizações

Projeto de privatização dos Correios é assinado pelo governo

Os abutres circundam os Correios para entregar o ouro aos magnatas privados dos serviços postais

Há mais de uma década que os magnatas dos serviços postais vêm articulando juntamente com o aval do Banco Mundial a privatização em larga escala da empresa estatal brasileira os Correios. O Álibi é o mesmo que foi implementado nos países europeus sobre a eficiência dos serviços postais, diante das pressões da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Esta alegação de reforma foi iniciada no governo de FHC, que propôs uma Nova Lei Postal. O governo progressista de Lula e Dilma assumiu outra postura, sabendo a importância social da maior empresa estatal de serviço postal brasileira. Todavia, a explosão do pacote de maldades e sabotagem geral do governo golpista de Temer abalou a infraestrutura dos Correios através de uma rede de corrupções. Este foi o ponto de partida para o reaparecimento dos abutres.

Os abutres são serviçais do imperialismo e estão explicitamente divididos em dois estratos. No primeiro estrato, estão às cinco maiores empresas (DHL, Fedex, TNT, UPS e ABX) que controlam cerca de 70% do mercado mundial de serviços postais. No outro estrato, há um enorme número de empresas menores, que fazem os serviços postais de menor valor agregado com o status de subalternos das maiores empresas do segmento. Essa subserviência representa uma soma expressiva de milhões dólares que são transacionados entre os abutres dos estratos do mercado de serviços postais. As intenções são extremamente duvidosas em termos da função social em locais remotos.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, propõe um modelo de privatização que diminua o tamanho da folha de pagamento, através do Plano de Desligamento Voluntário (PDV), reduzindo o quadro de mais de 7 mil operários. Essa medida pela sua efetiva magnitude terá um impacto fenomenal na dinâmica macroeconômica das cidades que possuem os Correios. Além disso, essa proposta fechará mais 300 agências, as quais desde 2018 vêm sendo extintas.

Representantes do imperialismo, como o Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), adotam diretrizes que não consideram os interesses sociais, sendo políticas que visam desregulamentações dos mercados e a privatização de empresas estatais. No entanto, o maior problema social que será desencadeado com essas medidas, será a falta de total permeabilidade das empresas postais privadas no acesso aos locais remotos, mostrando o pleno desinteresse sobre a função social dos serviços postais. Em linhas gerais, eles estarão poucos preocupados se uma determinada região e/ou localidade está sendo atendida de forma satisfatória a despeito do lucro.

Portanto, o que o governo ilegítimo e golpista de Bolsonaro está perseguindo é um cumprimento dessa meta de interesses privados em detrimento de interesses nacionais. As privatizações versam sobre o acúmulo do potencial econômico e financeiro que os mercados dos serviços postais representam no mundo capitalista. Essas práticas desencadeará a liberalização dos mercados nacionais, de uma avalanche dos processos de privatização, especulação financeira sobre a livre circulação de capitais financeiros e a reformulação das responsabilidades do Estado, que deveriam centrar-se nos problemas de saúde e educação publica, para além da estabilização econômica. A diminuição dos investimentos sociais e a desoneração fiscal dos ricos, mais uma vez, se opõe sobre a regulamentação dos direitos trabalhistas, que foram surripiados desde o golpe de Estado em 2016.

Os trabalhadores brasileiros precisam fazer uma grande mobilização para protestar contra mais um ataque do capitalismo contra os interesses da classe trabalhadora e do amplo conjunto da população.

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