No programa de hoje, a juventude do Partido da Causa Operária (PCO) denunciou mais cortes nas universidades públicas, especificamente sobre a situação de calamidade da UFRR e UFPE. Os apresentadores, Marilia Garcia e Henrique Simonard, também falaram sobre o Congresso da UNE, que começa na semana que vem, explicando a política da juventude revolucionária para essa atividade, convocando os telespectadores para participarem de mais essa etapa da luta contra o golpe, pelo fora bolsonaro e liberdade para Lula.
Primeiramente, devemos ressaltar a política geral que o PCO vem defendendo, que busca explicar minuciosamente aos estudantes e trabalhadores a importância de não se lutar por questões parciais, já que o golpe de Estado continua com a eleicão fraudulenta de Jair Bolsonaro e após a prisao ilegal de Lula. A educação ser destruída é um projeto Neoliberal para privatizar e acabar de vez com o sistema gratuito. É a política do golpe que derrubou Dilma Rousseff, logo, não adianta reivindicar que o governo pare os ataques pois os mesmos estão se desdobrando em todas as áreas e sobre todos os direitos do povo brasileiro.
Dito isso, sobre o tópico específico dos cortes, foi frisado que a UFPE declarou agora no meio do ano que não conseguirá terminar se quer o ano letivo. O bloqueio dos repasses estão no valor de 30%, chegando ao valor de 50 milhões de reais, o que atingiu desde a estrutura básica do campus, como contas de luz, água e etc, chegando até a falta de professores. A falta de professores concursados está acarretando uma sobrecarga de substitutos – muitos fora de sua área de atuação -, um reflexo direto que se iniciou com o golpe de 2016.
Isso demonstra que as declarações do governo desferidas em ameaças contra essas universidades, são reais e fatais. Bolsonaro vai destruir as universidades federais se os estudantes e trabalhadores não se organizarem amplamente nas ruas e colocarem para valer sua vontade pela força.
Bolsonaro também afirmou que não haverá mais concurso público a partir do ano que vem, o que é alarmante frente aos dados atuais das universidades federais e publicas de diversos estados.
A UFRJ, no Rio de Janeiro, foi uma das primeiras a declarar estado de calamidade e não paga suas contas de energia desde o ano passado e tem professores substitutos muito além do normal.
Por último, a Universidade Federal de Roraima (UFRR), devido a falta de repasse das verbas, foi interditada pelas péssimas condições de saneamento básico em que a instituição chegou. A interdição se deu pois os funcionários, reféns de Bolsonaro, começaram a utilizar água de um poço para limpar os banheiros e destinar a água tratada pra o consumo. Lamentavel!
Assita o programa na íntegra e tira suas próprias conclusões: