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Professores SP: por que a categoria precisa, pelo menos, de 23% de aumento?

De acordo com os dados oficiais publicados pelos institutos de pesquisas, como o Dieese e o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo, a APEOESP, os gastos com educação caíram cerca de R$ 8oo milhões entre 2016 e 2017 em SP. O governo tucano de Alckmin, que congelou durante quatro anos o reajuste dos professores de São Paulo, anunciou no final do último ano um reajuste miserável para os professores paulistas de 7,5%. Alckmin, que quer ser presidente da República, passou por cima de uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o qual determinou no ano passado que o governo deveria conceder um aumento de 10,5% aos professores paulistas.

É necessário ressaltar ainda que devido ao congelamento salarial promovido pelo governo tucano, a categoria docente acumulou nos últimos anos uma perda salarial de 40%, um verdadeiro ataque as condições de vida dos professores que são obrigados a trabalharem em condições precárias, salas de aulas superlotadas e escolas sem qualquer estrutura para o ensino, com a falta de merenda e, inclusive papel higiênico.

São Paulo, o estado mais rico e desenvolvido da federação, devido à política de terra arrasada dos governos do PSDB, ocupa a posição vergonhosa de 17 lugar no ranking nacional referente ao salário dos professores, ou seja, é um dos piores salários nacionais, é 30% inferior à média nacional, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) – com dados de 2014. Enquanto um professor da rede estadual paulista tem vencimentos iniciais de cerca de R$ 2400, o salário médio de um professor do ensino de educação básica pública é de R$ 3.335. São Paulo ocupava o 17º lugar no ranking nacional, pagando menos de 50% do salário dos primeiros cinco colocados.

Com o aprofundamento do golpe de Estado, que derrubou por meio de um impeachment comprado a presidenta Dilma Rousseff, a situação dos professores tende a piorar ainda mais. As medidas de destruição dos direitos promovidas pelos golpistas, como PEC da morte, que estabeleceu o congelamento dos gastos públicos em educação durante 20 anos, a reforma da Previdência que tem como objetivo obrigar os professores e demais trabalhadores a trabalharem atém morrer, as condições salarias e de trabalho dos docentes tendem a piorar ainda mais se não houver uma ampla mobilização contra os golpistas

No último ano, seguindo a linha do golpista Michel Temer, Alckmin e sua corja conseguiram aprovar a PEC 920, que estabelece o congelamento do investimento público ao longo de três anos no estado, podendo ser prorrogada por mais tempo. Diante da destruição da economia dos estados, o que se aproxima é uma situação de atraso no pagamento dos salários e outros benefícios, como já vem acontecendo em outros estados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são dois exemplos.

Essa situação coloca a necessidade da mobilização de toda a categoria contra as medidas de terror dos governos golpistas de Geraldo Alckmin e Michel Temer. Em São Paulo é necessário estabelecer um luta em torno do aumento salarial da categoria, que tem quer ser, pelo menos de 23%, para repor as perdas salariais dos educadores no último período. Essa luta, no entanto, não pode estar desvinculada da luta política mais geral que passa, de maneira indissociável, pela derrota do golpe de estado e, nesse atual momento, contra a prisão do ex-presidente Lula. Somente a mobilização dos trabalhadores, ou seja, a derrubada do regime golpista, pode colocar um freio definitivo na destruição de todos os direitos da população promovida pelos golpistas.

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