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Professores rejeitam proposta do governo e mantém greve na educação no Amazonas

Assembleia Geral da ASPROM Sindical, que iniciou movimento grevista, deliberou pela manutenção do estado de greve na rede pública de ensino de Manaus.

Mas é o SINTEAM quem possui a representatividade legal para negociar com o governo as exigências da categoria. No entanto, quem iniciou as manifestações e o movimento grevista em Manaus foi a ASPROM Sindical. O SINTEAM também vai realizar uma assembleia hoje, às 15h30, na Praça do Congresso, e a tendência é pela rejeição da proposta apresentada pela Seduc.

O sindicato nasceu como Associação Profissional dos Professores de Manaus – APPM, que se transformou em SINPRO, abrigando somente os professores universitários e da rede particular de ensino. Para atender aos professores das redes municipal e estadual foi criado em 1979 a Associação Profissional dos Professores do Amazonas – APPAM, transformada, em 1989, em Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas – SINTEAM.

Em 2008, este sindicato construiu a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a CTB.

Já O Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus-ASPROM Sindical, foi fundado em 13/10/2016, e tem registro em cartório público. Ele substituiu a antiga Associação dos Movimentos de Luta dos Professores de Manaus-ASPROM na representação dos professores e pedagogos da Seduc/Am e Semed/Manaus que atuam no município de Manaus.

Helma Sampaio, coordenadora geral da ASPROM/Sindical, informou que:

“A assembleia entendeu que essa proposta do Governo do Estado é insatisfatória e não valoriza os trabalhadores. Rejeitamos por unanimidade a proposta. Agora vamos ver os desdobramentos da assembleia e ver quais serão as próximas ações(…)”

Depois, Helma reforçou com um basta, discursando que:

“Esse é o dia mais importante até agora da greve deflagada pela categoria com o apoio do ASPROM/Sindical. Está na hora de dar um basta a essa história de o governador se colocar numa postura de total falta de respeito e intransigência para com a categoria.”

A ASPROM Sindical realizou um protesto, na manhã da últim quarta-feira, em frente à sede do governo, na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona oeste. Segundo o coordenador, eles tentaram montar uma comissão para dialogar com o governo:

“Nós tentamos negociar, hoje, com o governo, mas não tinha ninguém para nos receber. O governador não estava, a casa civil e a casa militar estavam vazias”, afirrmou Lamber Melo, Coordenador financeiro da ASPROM Sindical.

O Lamber denunciou que o governo está insistindo em negociar com o SINTEAM, porque é mais propício para ele. “Isso é uma tentativa deles continuarem com o jogo que eles acertaram (o governo e o SINTEAM), para não defender os interesses dos professores. O SINTEAM está negociando 14,57% de reajuste, e os professores são contra. Se o governo negociasse com a ASPROM, nós iríamos exigir os nossos 35% de reajuste”, acrescentou Lambert.

A ASPROM realizou um protesto, na manhã desta quarta-feira passada, em frente à sede do governo, na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona oeste. Lamber informou, que eles tentaram montar uma comissão para dialogar com o governo. “Nós tentamos negociar, hoje, com o governo, mas não tinha ninguém para nos receber. O governador não estava, a casa civil e a casa militar estavam vazias”, afirmou Lamber.

Mesmo com a decisão liminar da desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, da Segunda Câmara Cível do TJAM, deferida na sexta-feira (23), a categoria decidiu manter a greve por tempo indeterminado.

Conforme a liminar, ficou determinada a suspensão do movimento grevista liderado pela Asprom Sindical e multa diária de R$ 20 mil, ao limite de R$ 400 mil, caso a entidade descumpra a decisão. “Na segunda-feira (26), fomos notificados com a decisão, mas a assembleia geral resolveu não aceitar. A greve será mantida, mesmo com desconto e aplicação de multa”, disse Lambert. O coordenador financeiro disse, ainda, que o sindicato já está com R$ 70 mil de multa.

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