Diversos professores paulistas estão com os salários irregulares pelo terceiro mês consecutivo: recebem por algumas aulas, mas não pela carga completa do docente.
É o caso da professora Sandra Fernanda Santos, que trabalha numa escola na Vila Matilde, na zona leste de São Paulo. Já são 3 meses sem o salário integral, uma diferença de quase R$ 6 mil.
No pagamento de dezembro, 19% dos R$ 2 mil esperados, o caso da professora escancara um problema que vem sendo denunciado desde o mês de outubro, onde milhares de docentes receberam seus salários faltando dinheiro.
Um abuso, pois vem chegando o final do ano começa os ataques massivos contra a categoria dos professores. Infelizmente o “erro” nos salários é mais comum do que se imagina.
Esse “erro do sistema” faz parte de uma política de seguidos ataques aos professores, de seguidos ataques ao ensino público. A política de rapina dos cofres públicos tem gerado esses “erros” que somam milhões e acarretam prejuízos e mal estar entre os professores.
Em todo o País, vem se multiplicando também os comitês que estão se formando, reunindo entidades de trabalhadores da Educação e ativistas contra a “escola sem partido” e todos os ataques arquitetados contra os professores. Somente com a luta de professores e estudantes será possível derrotar os golpistas de plantão.