O governador Geraldo Alckmin anunciou, em fevereiro, o reajuste de 7% do piso salarial de mais de 200 mil professores do quadro de magistério da rede estadual. Isto quando as perdas da categoria se acumulam, sendo necessário um reajuste de 23,5% para repor.
A APEOESP (Sindicatos dos Professores do Estado de São Paulo) em ação coletiva no final de dezembro teve ganho de causa na Justiça que garantia o pagamento de reajuste de 10,15% aos professores da rede pública paulista visando equiparar o salário base do magistério estadual ao mísero piso salarial profissional nacional, do ano passado.
Como a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo havia sido tomada em segunda instância, o governador do Estado estaria obrigado a fazer o pagamento retroativo a janeiro de 2017, porém isso não ocorreu.
Diante de todo o desmonte da educação desse governo fora da lei, o não aumento nem do mísero 10,15% e as perdas somam mais de 23,5%, o fechamento de mais de 2.000 salas e as “reformas” do governo golpista que nos ameaça cotidianamente.