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São Paulo

Professores municipais fazem ato em frente a sindicato

Corrente Educadores em luta realiza ato em frente ao sindicato da educação municipal de São Paulo por reivindicações da categoria e adiamento das eleições

No fim da manhã desta segunda feira, dia 18 de maio, vários companheiros da Chapa Educadores em Luta-Fora Bolsonaro (Composta por militantes e simpatizantes do PCO, assim como companheiros da base do PT) realizaram ato presencial em frente ao Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, estiveram presentes também militantes da Corrente Proletária na Educação, mas que se abstiveram de falar no ato. O ato foi convocado pelas redes sociais, por distribuição de panfletos e cartazes colados em pontos da zona leste e zona sul de São Paulo, fazendo a denúncia política de várias necessidades imediatas da categoria, como o fechamento total das escolas, nenhum funcionário trabalhando; Não ao Ensino à distância, que está impondo exigências absurdas aos servidores e às comunidades escolares, que sequer tem recursos para fazer seus filhos terem acesso à internet; Fora Bolsonaro, Dória e Covas, governos inimigos dos trabalhadores e da educação.

O ato teve um caráter simbólico, mas que do ponto de vista político foi representativo dos interesses da categoria. Vários companheiros discursaram denunciando os problemas que a categoria tem enfrentado na atual situação, que contrasta com a total paralisia sindical em defender os servidores da educação. Enquanto está paralisada para defender os profissionais da educação municipal, trabalha arduamente para dar um golpe na categoria e continuar sozinha a frente do aparato sindical por mais três anos, organizando uma eleição sob a base de tremenda fraude política e sindical contra a categoria. Se negando a ouvir a reivindicação central de nosso ato, que pediu o adiamento das eleições para após o período de pandemia, a direção sindical vai realizar as eleições do sindicato na próxima sexta feira, dia 22 de maio, pelo método de dispersão da categoria, com a votação online, onde realizarão uma eleição sem nenhum debate no seio da categoria, onde sequer enviarão os jornais do sindicato para a casa de todos os associados, com a posição das chapas que concorrerão, uma verdadeira sabotagem.

Do ponto de vista da direção covista, com os milhões em recursos que tem em seus cofres, já estão bombardeando nos watshapps chamados de sua chapa para a categoria votar mais uma vez na diretoria apoiada por João Dória e Bruno Covas. Nos discursos dos companheiros presentes, se colocou uma denúncia que mostra a importância da mobilização dos servidores, nas ruas. A carreira dos professores e servidores corre risco com a possibilidade do fim das evoluções salariais, com os cortes recebimentos de quinquênios, adicional noturno e outros benefícios da categoria. Por um lado o governo fascista de Bolsonaro anuncia a política de congelamento e redução salarial para o funcionalismo, por outro o governo municipal, do não menos fascista Bruno Covas já impôs os cortes nos pagamentos de vários benefícios aos servidores no último pagamento.

Foi denunciado também que a política capituladora da direção sindical em tirar férias no período em que a direita mais investe na política de atacar salários e direitos da categoria e do povo, deixa órfãos os trabalhadores e comunidades escolares. Exemplo claro disso, é o episódio da mobilização em Heliópolis, o governo municipal se aproveitou da pandemia e exonerou toda a gestão do CEU Heliópolis, apoiada amplamente pela população local, que sem nenhum apoio do sindicato da educação municipal, mobilizou toda a comunidade, com centenas de servidores, professores, pais e estudantes da comunidade realizando um grande ato contra a medida do coveiro da educação Covas. E o sindicato que está de férias, sequer uma nota publicou, o que já seria uma vergonha, mas nada, nada fez.

Neste sentido um dos companheiros falou em alto e bom som para o presidente do sindicato (que sabendo de nosso ato estava presente, dentro da sede do sindicato), que nós da corrente educadores em luta e a categoria não iremos aceitar a política de TRAIDOR da categoria de Cláudio Fonseca, aliado de Dória e Covas, que se cala frente aos abusos de seus aliados políticos de direita, enquanto a categoria sofre, perde direitos e salários, morre e se contamina frente ao funcionamento das escolas.

A direção sindical que já tem protocolado nosso pedido de adiamento das eleições colocado na última reunião da comissão eleitoral, que inclusive já se negou a cancelar as eleições, caminhando no sentido da fraude total nas eleições, sequer deu uma resposta à nossa reivindicação pública no ato.

No entanto nosso ato composto por companheiros e companheiras das lutas da categoria deu o aviso, assim como Heliópolis mostrou, o governo e a direção sindical verão também o levante dos trabalhadores em educação contra suas políticas criminosas, impulsionada pela militância de Educadores em Luta.

Chamamos todos os educadores e servidores para no próximo dia 22, derrotar a fraude eleitora de Cláudio Dória Fonseca e votar Chapa 3 Educadores em Luta, fora Bolsonaro.

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