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Rejeitar promessas vazias!

Professores municipais de BH estão há mais de 10 dias em greve

Na última quinta (15/11) os professores da rede municipal de Belo Horizonte rechaçaram a chantagem da prefeitura e permanecem em greve!

Os professores da rede municipal de Belo Horizonte permanecem em greve desde o último dia 06/11. Essa foi a decisão da categoria em assembleia realizada na última quinta feira 14/11.

Corretamente os professores decidiram não ceder às chantagens do prefeito Alexandre Kalil (PSD) e continuam mobilizados.

As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial, o fim da tramitação de um projeto de lei que altera o estatuto dos servidores e a revogação do decreto 17.200/19, da prefeitura, que piora a situação de progressão de carreira dos professores.

A prefeitura apenas disse estar aberta a negociar os pontos da pauta, mas até o momento nada de concreto foi feito. Porém, ameaçou os trabalhadores ao dizer que só “irá continuar as negociações, caso a greve seja interrompida.”

A postura do prefeito Alexandre Kalil é a da política tradicional da direita vampiresca que ataca a população através do desinvestimento em saúde, educação, transportes, e demais políticas sociais, e joga a culpa e os prejuízos dessa política nas costas do trabalhador. É a política do golpe de Estado que está assolando o país e descarrega os custos da crise econômica e política na cabeça dos trabalhadores.

Os professores não devem aceitar promessas vazias, nem se deter por meias medidas da prefeitura. A greve é a única arma que o trabalhador possui para se defender dos ataques da burguesia e é somente por meio dela, que é possível conquistar condições mínimas de trabalho e de sobrevivência.

A situação dos servidores públicos em todo o país é a mesma, de constantes ataques, cortes de salário, precarização das condições de trabalho, cortes e aumentos nos custos dos programas de saúde e previdenciários. Assim, é preciso ampliar a mobilização dos trabalhadores, ampliando a organização das manifestações e dos movimentos paredistas, não deixando espaço para manipulação da burocracia sindical, que via de regra busca a conciliação com os patrões, deixando os prejuízos da política neoliberal inteiramente com os trabalhadores.

Trabalhadores do Brasil uni-vos!

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