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Educação em luto

Professores fazem greve nacional na Argentina

Política do governo Macri de destruição da infraestrutura pública e ampla repressão a protestos é o motivo da paralisação

Buenos Aires, 19 set (Prensa Latina)* Com a dor multiplicada pela perda de dois colegas, os docentes argentinos, de Buenos Aires até o ponto mais ao sul, protagonizam hoje uma greve nacional em todo o país em solidariedade ao conflito na província de Chubut.
Organizado pela Confederação de Trabalhadores da Educação (Ctera) depois do acidente que envolveu cinco professoras chubutenses, duas delas mortas, quando voltavam de uma manifestação, o protesto se sentirá em toda a nação com marchas e concentrações.

Milhares de jalecos brancos, uniforme que distingue a educação pública, se reunirão em praças e ruas do país em um luto coletivo do qual também participam os professores do setor privado.

A educação está de luto, é a frase que ecoa desde segunda-feira passada pela noite na Argentina, depois de divulgada a triste notícia do acidente das professoras, em um momento quando muito de seus colegas, há nove semanas vinham realizando constantes mobilizações por salários devidos.

Exigimos aos Governos Provincial e Nacional a solução urgente do conflito que se vive em Chubut. Acompanhamos com uma profunda dor as famílias de Cristina Aguilar e Jorgelina Ruiz, apontou ontem em coletiva de imprensa a secretária geral do Ctera, Sonia Alesso, ao convocar o protesto.

Há 15 dias, a Ctera saiu às ruas também em solidariedade aos professores dessa província patagônica, que tinham sido reprimidos por representantes do setor petroleiro que tentavam impedir que se manifestassem.

Pedimos paz e serenidade frente a este grave acontecimento, agregou Alesso, quem convocou todos os professores argentinos a ‘acompanhar este duro momento que estão sofrendo os docentes de Chubut, pendurando nas portas das escolas e salas um laço negro em sinal de luto.

Ao tomar a palavra ontem na coletiva de imprensa, o secretário geral do Sindicato Unificado de trabalhadores da Educação na província de Buenos Aires, Roberto Baradel, considerou que ‘estas mortes poderiam ter sido evitadas. Avisamos, dissemos que o limite é a violência.

É inadmissível que o conflito ainda não se tenha resolvido. O Governador de Chubut é o responsável por pagar em tempo e forma’, disse.

Por sua vez, o secretário geral da Central de Trabalhadores de Argentina, Hugo Yasky, anunciou a adesão desse importante grêmio a esta jornada de hoje e disse esperar que haja diferentes atos, principalmente na capital.

Ontem, o município de Comodoro Rivadavia, de onde eram as vítimas, decretou três dias de luto e tanto na Universidade Nacional da Patagônia como em várias escolas da cidade decidiram a suspensão total de atividades enquanto o Ministério de Educação do Chubut dispôs anunciou feriado em todos os estabelecimentos educativos.

Cristina e Jorgelina, docentes da Escola 738 do bairro San Cayetano de Comodoro Rivadavia, foram recordadas também ontem em sua província de origem com uma grande marcha do silêncio, como a denominaram.

* Os artigos reproduzidos não expressam necessariamente a posição do Partido da Causa Operária e do Diário Causa Operária.

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