Da redação – Os professores da rede estadual de São Paulo, convocados pela Apeoesp, deslocaram-se por todas as regiões do Estado e se reuniram em Assembleia na última sexta-feira, na Praça da República.
Estima-se que a Assembleia tenha reunido de 15 a 20 mil docentes, segundo os dados do próprio sindicato. Em seguida à Assembleia, ocorreu o ato do Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, convocado pelas centrais sindicais.
Na Assembleia Estadual da APEOESP foi deliberada a construção da greve da categoria, tendo como eixos centrais de mobilização: reajuste salarial de 14,6%; luta contra a “Reforma” da Previdência; melhores condições de trabalho, abertura de mais classes e fim da superlotação de salas; contra a retirada de matérias do currículo e a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC); luta o governo golpista de Jair Bolsonaro.
A greve dos professores é um passo fundamental na luta contra o governo golpista de Jair Bolsonaro e a Reforma da Previdência. A mobilização abre caminho para uma greve geral de todas as categorias contra a extrema-direita e seu projeto de destruição das conquistas da classe trabalhadora e os ataques às suas condições de vida.
É preciso uma ampla campanha de mobilização pela greve geral, feita pelas organizações operárias e populares.