Os professores estaduais de Manaus, capital do Amazonas, vão fazer uma paralisação na próxima quinta-feira (28), de manhã. A decisão foi tomada após reunião com os secretários de Estado de Educação e Fazenda, em que foi anunciado o reajuste salarial de 4% para a data-base.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) já havia discutido e deliberado em assembleia antecipadamente que não iriam aceitar o reajuste previsto pelo governo, de 4%.
O governador alegou que o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) havia sido ultrapassado pela concessão dos 4% aos servidores da educação, porém, o sindicato disse que desconfia de que haja informações erradas sobre o orçamento do Estado.
Os professores estaduais pedem o reajuste de 15%, a categoria perdeu muito nos últimos anos no poder de compra. Entre 2015 a 2018, período que a categoria não teve reajuste nenhum, explicou a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
No dia 28 de março será uma “paralisação de advertência”, que terá apoio das outras categorias como: merendeiros auxiliares administrativos também sinalizaram apoio à paralisação.
Após o golpe de 2016, a educação é o alvo principal dos golpistas, em sua maioria os educadores ou ganharam reajustes abaixo da inflação ou simplesmente os salários estão congelados.
O objetivo dos golpistas é entregar para empresários parasitas a educação e tudo que for possível, lucrar e os que não servirem para esse propósito serão sucateados até o ponto de se tornar insustentável para a população e para os servidores.
A intenção da direita golpista é acabar com tudo o que é público e beneficiar meia dúzia de capitalistas em crise às custas dos trabalhadores e de toda a população em geral.
A história sempre mostrou que somente a mobilização dos trabalhadores pode barrar esses e todos os retrocessos promovidos pelo golpe de 2016 e depois seu desdobramento que foi a eleição fraudulenta de Bolsonaro. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!