O Sindicato patronal (Sieeesp) das escolas particulares se aproveitando da Reforma Trabalhista e da Terceirização quer atacar garantias trabalhistas dos professores da rede particular do Estado de São Paulo.
O Sindicato dos donos de escola na ofensiva, não aceitou a já rebaixada pauta de reajuste salarial oferecida pelo sindicato dos professores, que previa 3% de reajuste, dividido em 2 anos e ainda quer retirar 40% dos direitos dos professores da rede particular previstos na atual convenção coletiva de trabalho.
Os capitalistas da educação querem rechear ainda mais seus cofres com uma enorme variedade de ataques entre eles, o fim da Garantia Semestral de Salários, que disciplina as demissões, fixando períodos em que a comunicação de desligamento pode ser feita , ou seja, apenas nos finais do semestre. Demitindo em outros períodos a escola tem que arcar com multas e demais verbas rescisórias ao professor.
O fim das bolsas de estudos destinadas aos filhos dos professores são outro objetivo patronal. Os patrões querem também diminuir as férias de final de ano de 30 para 20 dias, além de normatizar o banco de hora, todas estas propostas foram anunciadas pelo presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva.
Este brutal ataque patronal mira uma das principais conquistas dos trabalhadores que são as convenções coletivas de trabalho. Sem as convenções coletivas os professores ficam desprotegidos, sem a previsão de normas trabalhistas a serem respeitadas pelos patrões.
Frente a este brutal ataque o sindicato da categoria (Sinpro-SP) está convocando seus trabalhadores para assembléia no dia 19 de maio para decisão sobre a necessidade da deflagração da greve dos professores da rede particular de ensino de São Paulo.