Como no ano passado, quando protagonizaram uma medida de força parecida, hoje voltarão às ruas acompanhados por vários sindicatos de trabalhadores estatais, para exigir maior financiamento educativo, condições dignas para ensinar com escolas seguras, melhor infraestrutura e um aumento na quota para os refeitórios escolares.
Enquanto nas escolas privadas começará a andar o início das aulas, nas estatais as salas estarão desertas e os professores, com seus jalecos, tomarão a Praça de Maio, nas proximidades da Casa Rosada, em defesa de um salário justo para um dos setores sempre mal pagos, mas principalmente pelo ajuste em vários programas.
Em um recente congresso onde decidiram por unanimidade realizar o protesto em nível nacional, os docentes denunciaram que há uma drástica redução no financiamento para educação por parte do Governo Nacional, ajuste, fechamento de programas sócio-educativos, congelamento de bolsas e refeitórios escolares.
A isso se soma a grave situação de infraestrutura escolar, o congelamento e ajuste no sistema de bolsas Progresar e o ataque aos institutos de formação docentes, destacaram.
Hoje em apenas seis províncias que conseguiram já especificar convênios salariais começarão as aulas enquanto centenas de professores em outras partes da geografia nacional liderarão passeatas e protestos nas ruas.
Este é um plano de luta em defesa da escola pública, por condições dignas de ensino e aprendizagem, para exigir Formação Docente e Orçamento Educativo, e em defesa da aposentadoria docente e por nossos direitos, afirmou recentemente a secretária geral de Ctera, Sonia Alesso.
Esta grande medida de força será a primeira greve do ano em uma Argentina conturbada.