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Não às privatizações

Privatizar a energia hidrelétrica é um ataque à indústria nacional

Bolsonaro quer entregar o País na mão das empresas estrangeiras e fazer com que a população brasileira pague mais caro por tudo.

A campanha do governo golpista e fascista de Jair Bolsonaro enganou muita gente no que diz respeito ao nacionalismo e patriotismo do presidente ilegítimo, que tanto falava em fazer o Brasil crescer, que ressuscitou até o slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, contudo, o que vemos agora é Brasil em cima da crise e a religião dominando o Congresso e fazendo as leis. Muito dessa decadência econômica vem se dando pelos planos desgovernados de Bolsonaro em vender todas as riquezas do País e privatizar tudo que ele vê pela frente.

Dessa vez, o governo bolsonarista quer atacar a indústria nacional privatizando a energia hidrelétrica. Bento de Albuquerque, ministro de Minas e Energia, informou que existe um projeto de lei sendo encaminhado pelo governo para o Congresso Nacional e que visa a privatização da Eletrobrás até 20 de setembro. O desgoverno bolsonarista e capacho dos EUA planeja acabar com a participação da União no capital social da empresa, além de limitar a quantidade de ações que os acionistas poderão ter, que será, no máximo, 10% e o governo ficará responsável por algo entre 30 a 40% das ações.

Numa clara tentativa de agradar o capital estrangeiro, Albuquerque afirmou que, em suas viagens internacionais, vem tratando desse tema com empresas interessadas, ou seja, pelo bem de empresas de outros países, Bolsonaro vai privatizar as empresas brasileiras e acabar com a indústria nacional, que ficará dependente da inexistente boa vontade dos novos donos para negociar.

O que o golpista e puxa saco dos EUA esquece, é que o Brasil é o segundo maior produtor de energia hidrelétrica do mundo, ficando atrás apenas da China. O professor Ildo Sauer, ex-diretor da área da Petrobrás afirmou que: “A última prioridade do uso da água é a produção de energia elétrica”, chamando atenção para o fato de que, quem tem o controle das usinas brasileiras tem, principalmente, influência sobre os cursos d’água.

Bolsonaro está jogando fora, praticamente ignorando os seguintes fatos: O Brasil é dono da maior reserva de água doce do mundo, aglomerando 12% do total disponível em todo o planeta, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). 12 bacias hidrográficas possuem quedas d’água de forma recorrente, fazendo com que a diferença de altura entre um ponto e outro dos rios transforme energia em velocidade, privilegiando o funcionamento das turbinas. A gravidade desse ciclo produz 63,75% da energia brasileira, conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Sauer ainda ressaltou que: “nenhum país do mundo, usando sistema hidráulico de usinas, as privatizou”. A maior produtora de energia hidrelétrica, a China, tem suas usinas totalmente estatais, nem nos EUA, coração do imperialismo, a energia hidrelétrica é privatizada. No país norte-americano, todo sistema de energia desse tipo é de controle público. Na avaliação do ex-diretor da Petrobrás, a geração de energia hidrelétrica pela Eletrobras estatal custa entre R$ 8 e R$12 megawatt hora, ao passo que as empresas privadas cobram algo entre R$ 80 a R$ 100.

Ele ainda ressalta que: “Uma vez privatizadas essas usinas, se fará como se fez em todos os lugares. O preço aumentará”. Esse é o caminho que o governo golpista quer seguir, dando um verdadeiro golpe na soberania nacional, na indústria nacional e no povo brasileiro, tudo para privilegiar o capital estrangeiro que, quando não mais precisar do Bolsonaro para fixar no Brasil uma verdadeira colônia de exploração, irá jogá-lo fora como fez com tantos outros.

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